Os dados demonstram que a CiU, liderada por Artur Mas -- que deverá revalidar mandato como presidente da Generalitat (Governo regional catalão) -- está longe das suas aspirações a uma "maioria absoluta excecional", perdendo mesmo face a 2010.

Assim, e com esta contagem parcial, a CiU obteve o apoio de 28,87% dos eleitores, o que lhe conferia 48 mandatos, menos 14 que no parlamento anterior e longe dos 68 da maioria absoluta.

A segunda força política mantém-se o Partido Socialista (PSC) com 15,97% e 22 deputados (menos seis), seguindo-se o Partido Popular (PP) que regista, provisoriamente, 13,26% do voto e 20 deputados (mais dois).

Segue-se a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) com 13,14% do voto, que duplica a sua representação, de 10 para 20 deputados, e a a Iniciativa Catalunha Verdes obtém 9,97% e 13 mandatos (mais três).

Do parlamento fará ainda parte o Ciutadans, que consegue 7,86% e nove mandatos, triplicando a sua representação anterior (de três).

Com este escrutínio parcial aparece como estreante no parlamento a Candidatura de Unidade Popular (CUP) com 3,37% e três deputados, desaparecendo a força Solidaritat (SI) que perderia todos os quatro deputados que detinha.

Se esta tendência se mantiver o novo parlamento terá uma ampla maioria favorável à consulta aos cidadãos sobre a independência da Catalunha, formada pelos deputados da CiU, ERC, ICV e CUP -- num total de 84 deputados, aquém dos dois terços (90).

O PSC, PP e Ciutadans estão contra a consulta sobre a independência

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