Mundo
Guerra na Ucrânia
Com Taiwan na agenda. Biden e Xi vão reunir-se em Bali
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, vão reunir-se na próxima segunda-feira, na ilha indonésia de Bali, naquele que será o primeiro encontro presencial entre ambos. Taiwan, Coreia do Norte e a guerra na Ucrânia são alguns dos temas que serão debatidos.
No encontro, que vai decorrer à margem da cimeira do G20, Biden espera que a reunião sirva para fazer “avançar” a relações entre os dois países. O encontro entre Joe Biden e Xi Jinping, que anteriormente só se tinham reunido por videoconferência, decorrerá antes da cimeira do grupo das economias mais desenvolvidas (G20), marcada para terça e quarta-feira (15 e 16).
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, Biden e Xi vão discutir “esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação” entre os dois países e para “gerir responsavelmente a concorrência bilateral”.
Os dois líderes também vão “trabalhar em conjunto onde os nossos interesses se alinham, especialmente nos desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, acrescentou.
Biden e Xi “irão também discutir uma série de questões regionais e globais”, como a guerra na Ucrânia e a Coreia do Norte.
Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, na quarta-feira, quando ainda não havia confirmação do encontro, Biden disse que não faria concessões a Xi e que os Estados Unidos não procuram um conflito com o gigante asiático, mas sim competição.
“Quando falarmos, quero estabelecer o que são as linhas vermelhas para cada um de nós”, disse Biden.
“Quero compreender o que ele [Xi] pensa que faz parte dos interesses nacionais da China e determinar se isso entra, ou não, em conflito com o que sei que faz parte dos interesses fundamentais dos Estados Unidos”, acrescentou.
Biden e Xi encontraram-se pela última vez durante a governação da Administração Obama. Desde então, os laços entre a China e os Estados Unidos caíram para o nível mais baixo em quatro décadas, sobretudo depois da viagem da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, em agosto, a Taiwan - ilha autogovernada que Pequim reivindica como parte do seu território.
Os dois presidentes falaram várias vezes por telefone ao longo dos últimos 22 meses, mas a pandemia dA covid-19 e a aversão de Xi às viagens ao estrangeiro impediu-os de se encontrarem pessoalmente.
A reunião em Bali decorre depois de Xi ter recebido, no passado mês, um terceiro mandato histórico como secretário-geral do Partido Comunista Chinês e num momento crucial para definir os laços entres os dois países.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jack Sullivan, já revelou que Washington informaria Taiwan dos resultados da reunião entre Joe Biden e Xi Jinping, para que Taipé se sinta “seguro e confortável” em relação ao apoio dos EUA.
Washington quer que Pequim pressione o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a começar conversações sobre desnuclearização.
A invasão russa da Ucrânia e a eventual utilização de armas nucleares também vai ser um dos temas em discussão entre Biden e Xi.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, Biden e Xi vão discutir “esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação” entre os dois países e para “gerir responsavelmente a concorrência bilateral”.
Os dois líderes também vão “trabalhar em conjunto onde os nossos interesses se alinham, especialmente nos desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, acrescentou.
Biden e Xi “irão também discutir uma série de questões regionais e globais”, como a guerra na Ucrânia e a Coreia do Norte.
Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, na quarta-feira, quando ainda não havia confirmação do encontro, Biden disse que não faria concessões a Xi e que os Estados Unidos não procuram um conflito com o gigante asiático, mas sim competição.
“Quando falarmos, quero estabelecer o que são as linhas vermelhas para cada um de nós”, disse Biden.
“Quero compreender o que ele [Xi] pensa que faz parte dos interesses nacionais da China e determinar se isso entra, ou não, em conflito com o que sei que faz parte dos interesses fundamentais dos Estados Unidos”, acrescentou.
Biden e Xi encontraram-se pela última vez durante a governação da Administração Obama. Desde então, os laços entre a China e os Estados Unidos caíram para o nível mais baixo em quatro décadas, sobretudo depois da viagem da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, em agosto, a Taiwan - ilha autogovernada que Pequim reivindica como parte do seu território.
Os dois presidentes falaram várias vezes por telefone ao longo dos últimos 22 meses, mas a pandemia dA covid-19 e a aversão de Xi às viagens ao estrangeiro impediu-os de se encontrarem pessoalmente.
A reunião em Bali decorre depois de Xi ter recebido, no passado mês, um terceiro mandato histórico como secretário-geral do Partido Comunista Chinês e num momento crucial para definir os laços entres os dois países.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jack Sullivan, já revelou que Washington informaria Taiwan dos resultados da reunião entre Joe Biden e Xi Jinping, para que Taipé se sinta “seguro e confortável” em relação ao apoio dos EUA.
Na ordem do dia vai estar também os lançamentos de mísseis de Pyongyang, que os EUA consideram uma ameaça crescente para a Ásia oriental.
Na véspera da reunião de Biden com Xi, o líder norte-americano manterá conversações com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-Yeol, à margem das reuniões regionais no Camboja, para discutir como travar o programa nuclear da Coreia do Norte.
Washington quer que Pequim pressione o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a começar conversações sobre desnuclearização.
A invasão russa da Ucrânia e a eventual utilização de armas nucleares também vai ser um dos temas em discussão entre Biden e Xi.