Mundo
Confrontos e edifício em chamas no dia de "Bloquear Tudo" em França
Edifício em chamas numa zona de comércio em Paris, também um dos centros comerciais da capital francesa foi encerrado. O número de detenções foi, entretanto, atualizado para cerca de 200 pessoas detidas.
São os mais recentes incidentes a marcar esta quarta-feira de protesto em França e que foram acompanhados em direto na RTP3.
Milhares de pessoas tomam as ruas de várias cidades. Há mesmo quem diga que a decisão do presidente francês de nomear um aliado foi uma "bofetada na cara".
"Precisamos de mudança" é uma das frases de ordem que mais se ouve esta quarta-feira dia de protestos convocados pelo movimento, maioritariamente de esquerda, “Bloquear Tudo”.
Em Paris, a polícia impediu que "mil pessoas" invadissem a estação Gare du Nord. Citadas pela France24, as autoridades foram obrigadas a intervir para evitar que “um grande grupo” entrasse na estação de comboios.
Já em Marselha, no sul do país, a polícia impediu 200 manifestantes de bloquear uma estrada principal, adianta a AFP.
O ministro francês do Interior, Bruno Retailleau, disse aos jornalistas esta manhã que cerca de 50 pessoas encapuzadas tentaram iniciar um bloqueio em Bordéus.
Enquanto em Toulouse um incêndio, que foi rapidamente contido, interrompeu o tráfego entre Toulouse e Auch, no sudoeste de França.
Noutras zonas em França, a Vinci, empresa concessionária de autoestradas, relatou protestos e interrupções no trânsito nas autoestradas por toda a França, incluindo Montpellier, Nantes e Lyon.
Por todo o país foram mobilizadas 80.000 forças de segurança.
O novo primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, já tomou posse com o país a enfrentar um dia de protestos.
Enquanto em Toulouse um incêndio, que foi rapidamente contido, interrompeu o tráfego entre Toulouse e Auch, no sudoeste de França.
Noutras zonas em França, a Vinci, empresa concessionária de autoestradas, relatou protestos e interrupções no trânsito nas autoestradas por toda a França, incluindo Montpellier, Nantes e Lyon.
Por todo o país foram mobilizadas 80.000 forças de segurança.
O novo primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, já tomou posse com o país a enfrentar um dia de protestos.
Lecornu prometeu no X que o seu governo irá trabalhar para a "estabilidade política e institucional para a unidade do país".
As reivindicações dos manifestantes desta jornada do movimento “Bloqueiem Tudo” vão desde o abandono da ideia de Bayrou de abolir dois feriados anuais, até à redução dos custos médicos para os assalariados e à implementação de condições mais generosas de baixa por doença.
Macron nomeou Lecornu primeiro-ministro na terça-feira, um dia depois de o antecessor, François Bayrou, ter perdido um voto de confiança no parlamento.
Macron nomeou Lecornu primeiro-ministro na terça-feira, um dia depois de o antecessor, François Bayrou, ter perdido um voto de confiança no parlamento.
Lecornu é visto pelos analistas como um homem discreto, mas altamente qualificado que, vantajosamente para Macron, não tem qualquer ambição de se tornar presidente.
Lecornu torna-se o sétimo primeiro-ministro desde que Macron tomou posse em 2017, o quinto desde o início do segundo mandato presidencial em 2022 e o terceiro no espaço de um ano.
A dimensão total dos protestos desta quarta-feira tem sido difícil de avaliar devido ao envolvimento mínimo dos sindicatos, a maioria dos quais está a planear o seu próprio dia de greves e protestos generalizados para 18 de setembro.
Lecornu torna-se o sétimo primeiro-ministro desde que Macron tomou posse em 2017, o quinto desde o início do segundo mandato presidencial em 2022 e o terceiro no espaço de um ano.
A dimensão total dos protestos desta quarta-feira tem sido difícil de avaliar devido ao envolvimento mínimo dos sindicatos, a maioria dos quais está a planear o seu próprio dia de greves e protestos generalizados para 18 de setembro.