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Conselho de Defesa Nacional aprova mexidas em forças militares no estrangeiro

Ucrânia e Médio Oriente estiveram no centro da análise feita pelo Conselho Superior de Defesa Nacional "à situação de defesa e segurança internacional".

Cristina Santos - RTP /
Foto: EMGFA (arquivo)

Na reunião que decorreu na quarta-feira em Belém foram aprovados por unanimidade ajustamentos às “Forças Nacionais Destacadas”, sem esclarecer o que significa este "ajustamento" em concreto
"Foi dado parecer favorável, por unanimidade, à proposta de ajustamento às Forças Nacionais Destacadas, após ponderar a respetiva adequabilidade militar e exequibilidade financeira", pode ler-se na nota publicada na página eletrónica da Presidência da República.

Nesta sessão ordinária, sob a presidência do chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, foi ainda analisada a verba prevista no plano de investimento.

Sem se conhecer a conclusão da análise, em causa estão os “2% do PIB (Produto Interno Bruto)” de investimento na área da Defesa Nacional até ao final deste ano. Uma verba que foi assumida por Portugal na última cimeira da NATO, em junho.

Ainda de acordo com a nota divulgada pela Presidência da República, o Conselho Superior de Defesa Nacional voltou a fazer "um ponto de situação sobre a revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas".

Por último, os membros do Conselho manifestaram, por unanimidade, o seu agradecimento e louvor às Forças Armadas pelo papel que desempenha na sociedade portuguesa".

Fazem parte deste órgão o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.

Integram ainda o Conselho Superior de Defesa Nacional o representante da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados.
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