A empresa espacial do multimilionário Elon Musk, Space X, realizou esta sexta-feira o lançamento com sucesso de mais 57 satélites para criar rede mundial de Internet de alta velocidade de nome Starlink.
O lançamento desta sexta-feira realizou-se na base espacial norte-americana de Cabo Canaveral, na Florida, à 01:12 (hora local, 06:12 em Lisboa), e é o décimo desde 2019 ligado ao projeto Starlink.
Mais uma vez, este lançamento utilizou o foguetão reutilizável da marca designado como Falcon 9.
De acordo com o CEO da Space X, Elon Musk, para se conseguir um mínimo de cobertura da projetada rede de internet, são necessários entre 400 e 800 satélites.
Os satelites da constelação Starlink vão ficar "estacionados" em órbita de forma geosíncrona e a cerca de 550 quilómetros de altitude. Os satélites de comunicações regulares são colocados normalmente entre os 800 e os 1000 quilómetros acima da superfície terrestre.
E, se estiver correto, neste momento essa cobertura está assegurada, estando já a empresa a realizar testes da rede em vários pontos do planeta.
Este lançamento de mais uma constelação de satélites Starlink ocorreu cerca de uma semana depois de a Space X ter concluído com êxito a sua primeira missão tripulada à Estação Espacial Internacional (EEI), perspetivando voos comerciais e turísticos ao espaço.
Foi a primeira vez, desde o fim do programa de vaivéns espaciais norte-americano, em 2011, que uma nave descolou e chegou a território americano.
Estágio principal Falcon 9 regressa em segurança
Começa já a ser normal, embora sempre muito interessante, ver um foguete regressar à Terra e a pousar verticalmente.
Foi o que voltou a acontecer ao foguete Falcon 9, depois de se separar da cápsula contendo os satélites.