"Essa consulta não me parece facilmente concebível, nem em termos jurídicos, nem em termos estritamente lógicos. É impossível consultar um colectivo que não está definido como tal pela lei", disse em declarações ao jornal Expansion.

"Em Espanha, um referendo que implique uma reforma institucional é impossível se todo o povo espanhol não participar nesse referendo", afirmou.

Os comentários surgem na sequência da entrada em vigor às 00:00 de hoje (23:00 de quinta-feira em Lisboa) de um cessar-fogo permanente declarado pela ETA na quarta-feira, num comunicado em que reivindica um processo de consulta ao povo basco.