Covid-19. Brasil regista 1039 mortos e 16.324 casos em 24 horas

por Mário Aleixo - RTP
Os brasileiros continuam a lamentar a morte de um número muito elevado de cidadãos vitimados pelo novo coronavírus Amanda Perobelli - Reuters

O Brasil registou 1039 mortos e 16.324 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou o Executivo, acrescentando que o país totaliza agora 24.512 óbitos e 391.222 casos confirmados.

O Ministério da Saúde revelou que está ainda a ser investigada a eventual relação de 3882 óbitos com a Covid-19.

Desde o início da pandemia no país, registado oficialmente no final de fevereiro, o Brasil contabilizou a recuperação de 158.593 pacientes infetados, sendo que 208.117 continuam sob acompanhamento.

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de casos de covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América, que têm mais de 1,7 milhões.

Já no parâmetro de novas mortes registadas, o país sul-americano lidera a lista mundial, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

São Paulo concentra 6.423 vítimas mortais e 86.017 casos de infeção, continuando a ser o epicentro da pandemia no país, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza agora 4.361 mortos e 40.024 pessoas diagnosticadas com Covid-19.

Nove das 27 unidades federativas do país já ultrapassaram os dez mil casos de infeção pelo novo coronavírus e seis já superam a barreira dos dois mil mortos.Previsões dramáticas
Na terça-feira, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) previu 88.300 mortes devido à covid-19 no Brasil até 4 de agosto, indicou a diretora daquela agência de saúde, Carissa Etienne.

"No Brasil, prevê-se um aumento exponencial no número de mortes diárias, chegando a um pico de algo como 1.020 mortes diárias para o dia 22 de junho de 2020. Para 4 de agosto de 2020, projeta-se um total de 88.300 mortes", revelou Carissa Etienne, citando um modelo da entidade para a estimativa de cenários.

A diretora da organização afirmou que "não há dúvidas" de que a América é o novo epicentro da pandemia do novo coronavírus, chamando a atenção para os Estados Unidos da América e para o Brasil, que têm registado os maiores aumentos diários de novos casos da doença.
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