Mundo
Covid-19. Irão anuncia morte de um `ayatollah` e mais de 800 vítimas mortais
Fontes oficiais iranianas anunciaram que o ayatollah Bathaei-Golpaygani morreu esta segunda-feira, vítima do novo coronavírus. O Irão conta já com mais de 850 mortes relacionadas com o Covid-19, sendo o terceiro país do mundo mais afetado pelo coronavírus.
O ayatollah Bathaei-Golpaygani, de 78 anos, estava internado desde sábado na unidade de cuidados intensivos do hospital Shahid Behesthi, na cidade santa de Qom onde se concentra o maior número de casos de coronavírus no Irão.
Bathaei-Golpaygani era um destacado membro do Conselho de Sábios do Irão, um órgão conservador do sistema político iraniano responsável, entre outras decisões, por nomear o Líder Supremo do Irão.
Ainda esta segunda-feira, o Ministério da Saúde do Irão anunciou que o número de mortos no país subiu para 853, mais 129 do que no dia anterior. Depois da China e da Itália, o Irão é o país mais afetado, com o número de infetados perto dos 14 mil.
"Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem", declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão.
O Presidente iraniano Hassan Rouhani também apelou a que permaneçam em casa: “Com base nos números, superámos o pico do surto, mas continuo a sugerir que as pessoas fiquem em casa e, em caso de urgência, cumpram todos os protocolos de saúde”.
O Irão é também o país com mais infetados com Covid-19 no círculo político e o único onde se registaram, inclusivamente, mortes. Na sexta-feira morreu um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani. Os deputados Fatemeh Rahbar e Fatemeh Rahbar e Mohammad Mirmohammadi, conselheiro do Líder Supremo do Irão, estão também entre as vítimas mortais do novo coronavírus.
Há ainda muitos políticos contagiados, destacando-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar, o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati, e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.
Bathaei-Golpaygani era um destacado membro do Conselho de Sábios do Irão, um órgão conservador do sistema político iraniano responsável, entre outras decisões, por nomear o Líder Supremo do Irão.
Ainda esta segunda-feira, o Ministério da Saúde do Irão anunciou que o número de mortos no país subiu para 853, mais 129 do que no dia anterior. Depois da China e da Itália, o Irão é o país mais afetado, com o número de infetados perto dos 14 mil.
"Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem", declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão.
O Presidente iraniano Hassan Rouhani também apelou a que permaneçam em casa: “Com base nos números, superámos o pico do surto, mas continuo a sugerir que as pessoas fiquem em casa e, em caso de urgência, cumpram todos os protocolos de saúde”.
O Irão é também o país com mais infetados com Covid-19 no círculo político e o único onde se registaram, inclusivamente, mortes. Na sexta-feira morreu um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani. Os deputados Fatemeh Rahbar e Fatemeh Rahbar e Mohammad Mirmohammadi, conselheiro do Líder Supremo do Irão, estão também entre as vítimas mortais do novo coronavírus.
Há ainda muitos políticos contagiados, destacando-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar, o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati, e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.
O novo coronavírus já infetou mais de 168 mil pessoas e provocou a morte de mais de seis mil a nível mundial. Em Portugal estão confirmados 331 casos e uma morte.
c/Lusa