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Covid-19. Trump anuncia que vacina da Moderna foi aprovada nos EUA
O Presidente dos EUA avançou na rede social Twitter que a vacina da Moderna foi aprovada e que a sua distribuição irá “começar imediatamente”. Aguarda-se, no entanto, a confirmação da Agência de Medicamentos dos EUA (FDA), que na quinta-feira votou favoravelmente o uso de emergência desta segunda vacina.
O Presidente dos Estados Unidos antecipou-se à Agência de Medicamentos dos EUA (FDA) e anunciou que a vacina da farmacêutica Moderna foi aprovada. A confirmar-se, esta será a segunda vacina contra a Covid-19 a ser utilizada nos EUA.
"A vacina da Moderna foi aprovada por esmagadora maioria. A distribuição deve começar imediatamente", escreveu Donald Trump na rede social Twitter.
Na quinta-feira, um painel de conselheiros externos da FDA votou favoravelmente o uso de emergência da vacina da Moderna. No entanto, ainda não foi feito nenhum anúncio público sobre a sua decisão, embora se espere que esteja para breve.
Moderna vaccine overwhelmingly approved. Distribution to start immediately.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 18, 2020
Na quinta-feira, um painel de conselheiros externos da FDA votou favoravelmente o uso de emergência da vacina da Moderna. No entanto, ainda não foi feito nenhum anúncio público sobre a sua decisão, embora se espere que esteja para breve.
O Presidente norte-americano escreveu ainda na sua conta da rede social Twitter que as vacinas da Moderna "estão a caminho" da Europa "e de outras partes do mundo fortemente atingidas pelo vírus da China - Alemanha, França, Espanha e Itália em particular".
Segundo a agência Reuters, na quinta-feira, 20 membros do comité (com uma abstenção e zero votos contra) votaram a favor de que os benefícios da vacina superam os seus riscos em pessoas com idade igual ou superior a 18 anos.
Após a votação, o responsável da FDA, Stephen Hahn, anunciou que a sua organização informou a farmacêutica norte-americana que trabalharia “rapidamente” para emitir a autorização para o uso emergencial do medicamento. Na semana passada, o mesmo comité aprovou o uso da vacina Pfizer/BioNTech e a sua autorização para uso emergencial chegou no dia seguinte.
Dias depois de os EUA terem iniciado a campanha de vacinação contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer, a aprovação de uma segunda vacina significaria mais uma esperança para o país mais afetado pela pandemia, onde já se registaram mais de 300 mil mortes associadas à Covid-19 e se superou os 16,9 milhões de casos de infeção.
“Passar de uma sequência (genética) de um vírus em janeiro para duas vacinas disponíveis em dezembro é uma conquista notável”, disse James Hildreth, diretor executivo do Meharry Medical College, que votou favoravelmente o uso emergencial desta segunda vacina.
Na terça-feira, a Agência de Medicamentos dos EUA validou os dados apresentados pela farmacêutica americana segundo a qual a nova vacina apresenta uma eficácia de 94 por cento na prevenção da Covid-19 e de 100 por cento na prevenção de casos graves. A FDA certificou que a vacina produzida pela Moderna não apresenta "nenhum problema específico de segurança".
Após a votação, o responsável da FDA, Stephen Hahn, anunciou que a sua organização informou a farmacêutica norte-americana que trabalharia “rapidamente” para emitir a autorização para o uso emergencial do medicamento. Na semana passada, o mesmo comité aprovou o uso da vacina Pfizer/BioNTech e a sua autorização para uso emergencial chegou no dia seguinte.
Dias depois de os EUA terem iniciado a campanha de vacinação contra a Covid-19 com a vacina da Pfizer, a aprovação de uma segunda vacina significaria mais uma esperança para o país mais afetado pela pandemia, onde já se registaram mais de 300 mil mortes associadas à Covid-19 e se superou os 16,9 milhões de casos de infeção.
“Passar de uma sequência (genética) de um vírus em janeiro para duas vacinas disponíveis em dezembro é uma conquista notável”, disse James Hildreth, diretor executivo do Meharry Medical College, que votou favoravelmente o uso emergencial desta segunda vacina.
Na terça-feira, a Agência de Medicamentos dos EUA validou os dados apresentados pela farmacêutica americana segundo a qual a nova vacina apresenta uma eficácia de 94 por cento na prevenção da Covid-19 e de 100 por cento na prevenção de casos graves. A FDA certificou que a vacina produzida pela Moderna não apresenta "nenhum problema específico de segurança".
Os EUA assinaram um acordo de 1,5 mil milhões de dólares com a Moderna para a aquisição de 100 milhões de doses da sua vacina. Espera-se que cerca de 20 milhões de doses sejam entregues ainda este mês, com as restantes doses a chegar no primeiro trimestre do próximo ano.
As primeiras doses da vacina da Moderna serão administradas a profissionais de saúde que tratam pacientes com Covid-19 e a residentes e funcionários de lares e casas de repouso.
As primeiras doses da vacina da Moderna serão administradas a profissionais de saúde que tratam pacientes com Covid-19 e a residentes e funcionários de lares e casas de repouso.