Covid-19. Vacina Sputnik merece reação cautelosa da OMS

por Antena 1

Chama-se Sputnik e merece para já uma reação cautelosa da Organização Mundial de Saúde. A agência das Nações Unidas lembra que esta vacina não foi ainda submetida à fase final dos ensaios clínicos com uma maior amostragem em humanos. Há apenas seis vacinas na lista da OMS nesta fase.

Em Portugal, também a Direção Geral de Saúde considera o estudo da vacina russa ainda experimenta, com falta validação científica e remete outras respostas para o Infarmed.

As autoridades russas revelam ter já pré-encomendas para uma vacina que vai começar a ser produzida em massa já em setembro. A OMS e a Rússia estão a discutir o processo da possível pré-qualificação da vacina.

A investigação na Rússia é vista com alguma desconfiança por parte da comunidade científica. É o caso do investigador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Paulo Correia de Sá, com dúvidas face à rapidez destas conclusões.

Este farmacologista da Universidade do Porto tem muitas reticências quando se fala de uma vacina para a covid-19 como uma solução milagrosa.
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