CPLP aceita Austrália e regista candidatura da Ucrânia a observador associado
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) atribuiu hoje a categoria de observador associado à Austrália e registou "com interesse" novas candidaturas, como a da Ucrânia.
Na resolução da XV Cimeira dos chefes de Estado e do Governo da CPLP, em Bissau, consta que, além da Austrália, passa a ter também a categoria de observador associado a Associação Internacional de Segurança Social (AISS).
A CPLP tem cerca de cinco dezenas de observadores associados, que não têm direito de voto na organização, mas podem participar nas cimeiras de chefes de Estado e de Governo, no Conselho de Ministros e apresentar comunicações.
A Austrália e a Associação Internacional de Segurança Social passam a ter categoria "tendo em conta o compromisso assumido com a partilha dos princípios e objetivos da CPLP, bem como o interesse demonstrado no estabelecimento de uma parceria no âmbito da concertação político-diplomática, nos diversos domínios de cooperação e na promoção e difusão da língua portuguesa".
A Cimeira registou ainda "com interesse as candidaturas da Ucrânia e da Conferência de Haia de Direito Internacional Privado" e decidiu "propor a conclusão da sua avaliação na próxima reunião ordinária do Conselho de Ministros da CPLP".
Por proposta do Conselho de Ministros, a CPLP passa a ter, também, novos observadores consultivos, uma figura que também já existe na organização, e que se destina a parceiros em várias temáticas e especialidades.
A CPLP decidiu atribuir esta categoria à ACTUAR -- Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento, à Associação Portuguesa do Lixo Marinho -- APLM, ao Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), ao Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida -- ISPA e à Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa.
Além destas organizações com sede em Portugal, passam a ter também a categoria de observador consultivo o Instituto Aliança Contra Hanseníase - IACH ou Instituto Dra. Laila de Laguiche, o Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action (LACLIMA) e o Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos -- IDDH, do Brasil.