Mundo
Criança de nove anos entre os mortos em protesto violento no Irão
Os protestos no Irão continuam e, na última noite, morreram pelo menos 15 pessoas nos confrontos violentos com as autoridades, segundo a imprensa local. Entre as vítimas estará uma criança de nove anos e também alguns agentes das forças de segurança iranianas.
Na terça-feira, por altura das comemorações do movimento “Novembro Sangrento”, os protestos no Irão intensificaram-se, com a agência estatal IRNA a considerar que o caos foi “explorado por grupos terroristas” para perpetrar um atentado na cidade iraniana Ize.
Segundo a mesma fonte, homens armados e a conduzir motocicletas abriram fogo sobre os manifestantes e polícias que estava no mercado central da cidade do sul do país, acabando por matar sete pessoas e deixar 15 feridos. O Departamento de Justiça da província do Cuzistão conseguiu, contudo, deter três suspeitos pelo alegado envolvimento neste ataque.
No entanto, os manifestantes disseram à imprensa local que membros da força da milícia Basij alvejaram várias pessoas, incluindo um menino de nove anos que estava dentro de um carro a passar com o pai.
No mesmo dia, na cidade de Isfahan houve outro ataque, perpetrado também por homens armados e em motocicletas que dispararam contra as forças de segurança, acabando por matar pelo menos cinco pessoas. E, num protesto na última noite na cidade de Semirom, morreram mais três pessoas.
Morte de Mahsa Amini
As agências de notícias iranianas seguem a linha do Governo e afirmam que os atentados e a violência nos protestos são responsabilidade de forças antigovernamentais e de terroristas do Estado Islâmico, mas várias testemunhas, citadas pelo Guardian, relatam que muitos civis desarmados foram alvejados pelas forças de segurança.
Os protestos têm levado às ruas principalmente jovens e mulheres que gritam "mulher, vida, liberdade", e que cantam slogans antigovernamentais e queimam véus - um dos símbolos da República Islâmica.
Até agora, pelo menos 348 pessoas, incluindo 43 menores, morreram no movimento de repressão policial, de acordo com a organização não-governamental Iran Human Rights, com sede em Oslo. Além disso, cinco pessoas foram condenadas à morte pela participação nos protestos, enquanto cerca de duas mil foram acusadas de vários crimes por se manifestarem.
Segundo a mesma fonte, homens armados e a conduzir motocicletas abriram fogo sobre os manifestantes e polícias que estava no mercado central da cidade do sul do país, acabando por matar sete pessoas e deixar 15 feridos. O Departamento de Justiça da província do Cuzistão conseguiu, contudo, deter três suspeitos pelo alegado envolvimento neste ataque.
No entanto, os manifestantes disseram à imprensa local que membros da força da milícia Basij alvejaram várias pessoas, incluindo um menino de nove anos que estava dentro de um carro a passar com o pai.
No mesmo dia, na cidade de Isfahan houve outro ataque, perpetrado também por homens armados e em motocicletas que dispararam contra as forças de segurança, acabando por matar pelo menos cinco pessoas. E, num protesto na última noite na cidade de Semirom, morreram mais três pessoas.
Morte de Mahsa Amini
As agências de notícias iranianas seguem a linha do Governo e afirmam que os atentados e a violência nos protestos são responsabilidade de forças antigovernamentais e de terroristas do Estado Islâmico, mas várias testemunhas, citadas pelo Guardian, relatam que muitos civis desarmados foram alvejados pelas forças de segurança.
Recorde-se que o Irão tem sido palco de protestos desde a morte de Mahsa Amini, a 16 de setembro. Desde então, têm decorrido greves em várias cidades ucranianas, embora seja difícil conhecer o verdadeiro alcance deste movimento, devido às limitações da Internet e a falta de informação oficial.
Até agora, pelo menos 348 pessoas, incluindo 43 menores, morreram no movimento de repressão policial, de acordo com a organização não-governamental Iran Human Rights, com sede em Oslo. Além disso, cinco pessoas foram condenadas à morte pela participação nos protestos, enquanto cerca de duas mil foram acusadas de vários crimes por se manifestarem.