Algumas horas depois de ser detida pela polícia alemã, na terça-feira, Greta Thunberg foi libertada. A ativista sueca juntou-se a um grupo de manifestantes contra a expansão de uma mina de carvão no oeste da Alemanha e foi levada pelas autoridades quando participava no protesto.
A jovem de 20 anos retomou, assim que foi libertada, a campanha no Twitter: “A proteção climática não é um crime”.
“Ontem fiz parte de um grupo que protestou pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha”, disse a ativista, acrescentando: “Fomos repreendidos pela polícia e depois detidos, mas fomos libertados mais tarde durante a noite”.
A jovem activista climática sueca estava a protestar, juntamente com um grupo de manifestantes, na mina de carvão a céu aberto Garzweiler 2, que fica a cerca de nove quilómetros de Lützerath. Em causa está a demolição desta mina que permitirá à multinacional energética alemã RWE, responsável pela mina, expandir a sua exploração.Yesterday I was part of a group that peacefully protested the expansion of a coal mine in Germany. We were kettled by police and then detained but were let go later that evening.
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) January 18, 2023
Climate protection is not a crime.#LuetziBleibt #LuetziLebt #KeepItInTheGround #ClimateJustice
Thunberg fazia parte de um grande grupo de manifestantes que rompeu uma barreira policial e invadiu uma mina de carvão, que as autoridades não conseguiram proteger totalmente, explicou o porta-voz da polícia Christof Hüls, na terça-feira. Esta é a segunda vez que Thunberg é detida naquele local, acrescentou a mesma fonte.
A polícia justificou a detenção dos manifestantes argumentando que se encontravam num sítio perigoso, pelo que procederam a retirá-los pela força, um de cada vez. Segundo a televisão pública regional WDR, Thunberg e os outros ativistas foram levados até 50 metros do local, onde os agentes da autoridade procederam ao controlo dos seus documentos de identificação.
A população de Lützerath ficou impedida de aceder ao local, depois de as suas casas, celeiros e construções de madeira serem demolidas, ao longo de vários dias em que centenas de ativistas resistiram ao seu desalojamento, enfrentando um forte dispositivo policial.
A operação foi considerada concluída na segunda-feira, quando saíram voluntariamente de um túnel os últimos dois ativistas que se tinham entrincheirado num canto da povoação.
A polícia justificou a detenção dos manifestantes argumentando que se encontravam num sítio perigoso, pelo que procederam a retirá-los pela força, um de cada vez. Segundo a televisão pública regional WDR, Thunberg e os outros ativistas foram levados até 50 metros do local, onde os agentes da autoridade procederam ao controlo dos seus documentos de identificação.
A população de Lützerath ficou impedida de aceder ao local, depois de as suas casas, celeiros e construções de madeira serem demolidas, ao longo de vários dias em que centenas de ativistas resistiram ao seu desalojamento, enfrentando um forte dispositivo policial.
A operação foi considerada concluída na segunda-feira, quando saíram voluntariamente de um túnel os últimos dois ativistas que se tinham entrincheirado num canto da povoação.