O chefe do executivo garantiu que iria dedicar-se a resolver a crise, o que definiu como "uma tarefa muito considerável".

"Não vemos a solução ao virar da esquina", disse a jornalistas após ter informado o parlamento sobre o conflito.

"Encontramo-nos no maior desafio de política externa que a Dinamarca en frenta desde a II Guerra Mundial", sublinhou.

Rasmussen reafirmou comentários do ministro da Defesa ao princípio do d ia de hoje, indicando que a Dinamarca não retirará o seu contingente de 530 mili tares do Iraque, como é exigido pelo conselho da província de Bassorá, no sul.

"Gostaria de acentuar que a Dinamarca está no Iraque e desempenharemos a nossa missão no Iraque pelo tempo que nos foi pedido para o fazer", declarou.

"É ao governo iraquiano que compete decidir sobre a presença de tropas estrangeiras", sublinhou o chefe do executivo.

O conselho da província de Bassorá pediu hoje a retirada do contingente da Dinamarca do sul do Iraque, a menos que o governo dinamarquês peça desculpas pela publicação das caricaturas do profeta num jornal da Dinamarca.

O governo de Copenhaga afirmara anteriormente que não podia apresentar desculpas pelas acções de um jornal independente.