A Cruz Vermelha, citando fontes oficiais palestinianas, sublinhou que os ataques provocaram pelo menos 275 mortos e mais de 950 feridos até ao momento do lado palestiniano, que retaliaram com disparos de `rockets` e provocaram um morto e vários feridos do lado israelita.

Segundo um testemunho de um colaborador da Cruz Vermelha em Gaza, "as pessoas em Gaza têm medo de sair à rua, enquanto que os hospitais estão sobrelotados e não têm capacidade para enfrentar nem a magnitude, nem o tipo de ferimentos que têm surgido"

A Cruz Vermelha recordou que a grande quantidade de feridos está a colocar uma enorme pressão sobre os hospitais, que já antes da ofensiva israelita tinham problemas para funcionar devido à falta de material e de equipas médicas.

As dificuldades em conseguir fazer chegar mantimentos e medicamentos à Faixa de Gaza, devido ao bloqueio imposto ao território por Israel desde que o Hamas tomou o poder, provocou ainda a ruptura das reservas de medicamentos há já vários meses.

A Cruz Vermelha recordou as partes envolvidas no conflito que o Direito Internacional os obriga a fazer uma clara distinção entre a população e instalações civis dos objectivos militares, assim como a tomar medidas para que pessoas inocentes não sejam afectadas durante as hostilidades.

NM.