Depois de Michel Barnier, François Bayrou. O líder dos centristas do Modem, com 73 anos, é o nome designado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para o cargo de primeiro-ministro. A decisão foi conhecida esta sexta-feira ao cabo de quase duas horas de reunião entre ambos no Palácio do Eliseu, em Paris.
François Bayrou, de 73 anos e bem conhecido na política francesa há décadas, ficou "encarregue de formar um governo" segundo um comunicado de imprensa da Presidência.
Líder do Modem, um partido centrista, é conhecido por ser um negociador capaz de juntar as opiniões adversas.
Bayrou era, até agora, autarca de Pau e é um político que apoia assumidamente Emmanuel Macron desde a primeira candidatura. Foi, aliás, a desistência de Bayrou ao Eliseu que contribuiu que Macron ganhasse vantagem no primeiro mandato. O agora designado primeiro-ministro foi, anteriormente, ministro da Justiça no primeiro Executivo de Macron, tendo se demitido poucos meses depois devido a um escândalo de assistentes fictícios na Assembleia Nacional.
A justiça ilibou-o já este ano, mas o Ministério Público recorreu - processo que ainda decorre.
Bayrou em 2012 apelou ao voto em François Hollande contra Sarkozy, o que até hoje afasta os dois homens confidentes de Macron.
Ainda que seja apoiante de sempre do atual chefe de Estado, assinou e promoveu o apelo de assinaturas para ser possível a candidatura de Marine Le Pen, a bem da democracia, segundo disse nessa altura.Foi uma das vozes contra a inelegibilidade de cinco anos, mesmo com recurso, caso Marine le Pen venha a ser condenada no caso do processo de assistentes fictícios no Parlamento Europeu.
Bayrou de 73 anos tem uma longa vida política, tendo sido também deputado e ministro da Educação em dois governos presididos por Jacques Chirac.
Bayrou era, até agora, autarca de Pau e é um político que apoia assumidamente Emmanuel Macron desde a primeira candidatura. Foi, aliás, a desistência de Bayrou ao Eliseu que contribuiu que Macron ganhasse vantagem no primeiro mandato. O agora designado primeiro-ministro foi, anteriormente, ministro da Justiça no primeiro Executivo de Macron, tendo se demitido poucos meses depois devido a um escândalo de assistentes fictícios na Assembleia Nacional.
A justiça ilibou-o já este ano, mas o Ministério Público recorreu - processo que ainda decorre.
Bayrou em 2012 apelou ao voto em François Hollande contra Sarkozy, o que até hoje afasta os dois homens confidentes de Macron.
Ainda que seja apoiante de sempre do atual chefe de Estado, assinou e promoveu o apelo de assinaturas para ser possível a candidatura de Marine Le Pen, a bem da democracia, segundo disse nessa altura.Foi uma das vozes contra a inelegibilidade de cinco anos, mesmo com recurso, caso Marine le Pen venha a ser condenada no caso do processo de assistentes fictícios no Parlamento Europeu.
Bayrou de 73 anos tem uma longa vida política, tendo sido também deputado e ministro da Educação em dois governos presididos por Jacques Chirac.
Será o quarto chefe de Governo francês desde a reeleição de Macron em abril de 2022 para um mandato de cinco anos.
O experiente Bayrou, recentemente ilibado num caso de alegado desvio de fundos do Parlamento Europeu, terá que sobreviver à censura parlamentar e restaurar a estabilidade do país, uma vez que nenhum partido detém a maioria na Assembleia Nacional.
O experiente Bayrou, recentemente ilibado num caso de alegado desvio de fundos do Parlamento Europeu, terá que sobreviver à censura parlamentar e restaurar a estabilidade do país, uma vez que nenhum partido detém a maioria na Assembleia Nacional.
De acordo com o Le Monde, o chefe de Estado avisou François Bayrou por telefone, esta manhã, de que não seria nomeado primeiro-ministro, antes de recebê-lo no Eliseu. Durante a reunião, Macron propôs ao chefe do MoDem ser o número dois de governo liderado por Roland Lescure, hipótese totalmente rejeitada por François Bayrou, que em troca levantou a possibilidade de abandonar a coligação presidencial.
Perante a possibilidade de um bloqueio e de ruptura com o principal aliado, Emmanuel Macron mudou de ideias e optou por nomear François Bayrou.
Perante a possibilidade de um bloqueio e de ruptura com o principal aliado, Emmanuel Macron mudou de ideias e optou por nomear François Bayrou.
