A delegação é composta pelos ministros dos Negócios Estrangeiros do Níger, Nigéria e Gana, além dos secretário-executivo da CEDEAO, Mohamed Ibn Chambas, e o secretário-adjunto da organização responsável pela política externa, o general Oumar Diarra.

Fonte da organização africana, citada pela agência noticiosa AFP, adiantou que a delegação deverá reunir-se numa primeira fase com membros do governo togolês, estando também previsto um encontro com o recém-nomeado presidente do Togo, Faure Gnassingbé, indigitado após a morte de seu pai, Gnassingbé Eyadema.

A CEDEAO ameaçou já o Togo com sanções, caso não seja reposta a legalidade constitucional e democrática no país, que passa nomeadamente pelo não reconhecimento da nomeação do novo presidente.

O presidente Gnassingbé Eyadema morreu a 05 de Fevereiro após 38 anos no poder e o exército decidiu nomear o seu filho para o substituir no cargo, contrariamente ao que dispunha a Constituição, entretanto alterada para permitir a tomada de posse de Faure Gnassingbé.

Toda a comunidade internacional exigiu às autoridades togolesas o regresso à legalidade constitucional e à organização rápida de eleições.

Durante o fim-de-semana, registaram-se na capital, Lomé, manifestações convocadas pela oposição, que resultaram em confrontos com a polícia e na morte de pelo menos três manifestantes, além de dezenas de feridos.