Mundo
Derrocada de prédio em Alexandria faz dezenas de mortos
Pelo menos 25 pessoas morreram na derrocada de um edifício de apartamentos em Alexandria, no norte do Egipto. Há ainda 12 feridos e os serviços de emergência estão a vasculhar os escombros em busca de sobreviventes.
A queda do prédio de oito andares e 24 apartamentos deu-se numa altura em que a maioria dos locatários estava em casa.
Os dois prédios adjacentes foram evacuados por questões de segurança.
Agentes da polícia militar de uma base naval próxima isolaram a área em torno do edifício desmoronado. O governador da região disse já que o prédio, erguido numa zona pobre de Alexandria, não tinha autorização de construção.
Protestos contra Morsi
Este é o segundo grande acidente no país em dois dias e provocou novos protestos contra o governo do Presidente Morsi, acusado de não fazer reformas económicas nem conseguir recuperar os serviços públicos egípcios, que estão a deteriorar-se rapidamente.
Na terça-feira, a última carruagem de um comboio de detidos descarrilou e foi embater noutra composição, no Cairo. Dezanove dos prisioneiros morreram.
Há dois meses 50 crianças morreram quando um comboio chocou com o autocarro escolar em que seguiam, no sul do Egipto.
Milhares de pessoas manifestaram-se em todo o país acusando o Presidente Mohammed Morsi de nada fazer para contrariar hábitos de corrupção e de abuso endémicos.
De acordo com o ministro dos Transportes do Egipto, Hatem Abdel-Lateef, a recuperação dos sistema ferroviário do país custaria 15 mil milhões de libras egípcias (cerca de dois mil milhões de euros).
Milhares de edifícios ilegais
A desorganização social poderá também contribuir para a multiplicação de ocorrências como a de hoje em Alexandria.
Um deputado da oposição, de Alexandria, afirmou que nos dois últimos anos, a ausência de policiamento e de vigilância possibilitou aos donos das terras aráveis em torno da cidade, venderem-nas a empresas de construção civil que estão a urbaniza-las ilegalmente, construindo bairros inteiros de blocos de apartamentos precários.
O ministro do Urbanismo, Tareq Wafeeq, afirmou recentemente aos jornalistas que, entre 2009 e 2012, foram construídos ilegalmente mais de 318.000 edifícios em 23 das 27 províncias egípcias.
No entanto o chefe da polícia de Alexandria afirmou que o edifício que ruiu hoje na cidade foi construído há cinco anos.
A razão da derrocada está ainda a ser estudada mas outros acidentes semelhantes registados no país têm sido habitualmente atribuídos a violação de normas de engenharia e de segurança.
Os dois prédios adjacentes foram evacuados por questões de segurança.
Agentes da polícia militar de uma base naval próxima isolaram a área em torno do edifício desmoronado. O governador da região disse já que o prédio, erguido numa zona pobre de Alexandria, não tinha autorização de construção.
Protestos contra Morsi
Este é o segundo grande acidente no país em dois dias e provocou novos protestos contra o governo do Presidente Morsi, acusado de não fazer reformas económicas nem conseguir recuperar os serviços públicos egípcios, que estão a deteriorar-se rapidamente.
Na terça-feira, a última carruagem de um comboio de detidos descarrilou e foi embater noutra composição, no Cairo. Dezanove dos prisioneiros morreram.
Há dois meses 50 crianças morreram quando um comboio chocou com o autocarro escolar em que seguiam, no sul do Egipto.
Milhares de pessoas manifestaram-se em todo o país acusando o Presidente Mohammed Morsi de nada fazer para contrariar hábitos de corrupção e de abuso endémicos.
De acordo com o ministro dos Transportes do Egipto, Hatem Abdel-Lateef, a recuperação dos sistema ferroviário do país custaria 15 mil milhões de libras egípcias (cerca de dois mil milhões de euros).
Milhares de edifícios ilegais
A desorganização social poderá também contribuir para a multiplicação de ocorrências como a de hoje em Alexandria.
Um deputado da oposição, de Alexandria, afirmou que nos dois últimos anos, a ausência de policiamento e de vigilância possibilitou aos donos das terras aráveis em torno da cidade, venderem-nas a empresas de construção civil que estão a urbaniza-las ilegalmente, construindo bairros inteiros de blocos de apartamentos precários.
O ministro do Urbanismo, Tareq Wafeeq, afirmou recentemente aos jornalistas que, entre 2009 e 2012, foram construídos ilegalmente mais de 318.000 edifícios em 23 das 27 províncias egípcias.
No entanto o chefe da polícia de Alexandria afirmou que o edifício que ruiu hoje na cidade foi construído há cinco anos.
A razão da derrocada está ainda a ser estudada mas outros acidentes semelhantes registados no país têm sido habitualmente atribuídos a violação de normas de engenharia e de segurança.
