A lista dos muros ou barreiras físicas que subsistem entre povos e que começaram entretanto a construir-se é extensa. O mais recente vai nascer na fronteira da Tunísia com a Líbia.
A muralha de Ston, na europeia Croácia, erguida no séc XV para defender Dubrovnik, o muro da Grande Zimbabué em África ou Sacsayhuaman, no sul-americano Perú, são outros tantos exemplos da tendência humana para se defender erguendo muros físicos.
Quando surgiram, os impérios aumentaram também a escala das muralhas. A primeira grande barreira do género que ficou para a História foi a Grande Muralha da China, que impedia os mongóis de invadir as terras a sul dos seus territórios. A Muralha de Adriano, na Grã-Bretanha, defendeu o Império Romano das tribos guerreiras dos Pictos.
Na História recente, o Muro de Berlim manteve meia cidade isolada como uma ilha, um bastião entre inimigos e símbolo de uma Guerra subterrânea que se servia fria na Europa e a quente noutros pontos do globo.
Quando este Muro ruiu, abatido pelos próprios berlinenses, muitos acreditaram que a época dos muros e das fonteiras – abolidas na União Europeia pouco tempo depois – estava a chegar ao fim. Outras regiões do globo imitavam o exemplo europeu e associavam-se economicamente, no que parecia o início de uma época dourada à escala global.
Tal esperança revelou-se vã. Nos últimos anos os muros recomeçaram a multiplicar-se e a velocidade a que crescem parece estar a acelerar. A lista dos muros ou barreiras físicas que subsistem entre povos e que começaram entretanto a construir-se mantém-se extensa.
Tal esperança revelou-se vã. Nos últimos anos os muros recomeçaram a multiplicar-se e a velocidade a que crescem parece estar a acelerar. A lista dos muros ou barreiras físicas que subsistem entre povos e que começaram entretanto a construir-se mantém-se extensa.