Mundo
Dia Internacional da Rapariga: Portugal é dos melhores países para se ser mulher
A organização não-governamental Save the Children partilhou esta terça-feira, Dia Internacional da Rapariga, um estudo sobre a desigualdade de género que revela de que forma as raparigas são discriminadas em vários países do mundo. O acesso a serviços de saúde, o direito à liberdade de expressão e a falta de oportunidades são alguns dos temas abordados.
Portugal ocupa o oitavo lugar no índice de 144 países onde é melhor ser rapariga. Segundo o estudo, os principais problemas de género no país são a falta de mulheres no Parlamento e a gravidez na adolescência. Portugal encontra-se melhor classificado do que países como a Suíça, Itália ou Espanha, revelando ter mais oportunidades para as raparigas.
O melhor país para se ser rapariga é a Suécia, seguindo-se a Finlândia e a Noruega.
De acordo com o estudo, os Estados Unidos ocupam o 32º lugar na lista.
Os fatores que contribuem para a baixa pontuação dos EUA são a fraca representação de mulheres no Parlamento, o aumento da gravidez na adolescência e a elevada percentagem da mortalidade durante a gravidez. Em 2015, 14 em cada 100 mil mulheres morreram ao dar à luz na América do Norte.
Desta forma, a potência mundial encontra-se em piores condições do que países como o Cazaquistão e a Argélia. Algo que Lisa Wise, uma das autoras do relatório, considera “surpreendente” e afirma ser a prova que a desigualdade de género não acontece apenas nos países em desenvolvimento.
"A mudança é possível"
Ao contrário da esmagadora maioria dos países deste índice, o Ruanda possui um grande número de mulheres no Parlamento. Os 64 por cento do país contrastam com os 19 por cento dos Estados Unidos. Wise declara que exceções como esta revelam que “a mudança é possível, mesmo em países com fracos recursos governamentais”. O Nepal é um dos exemplos dessa mudança, tendo lançado em março uma campanha contra o casamento infantil.
Wise revela ainda que os 20 piores países para se ser rapariga são, simultaneamente, alguns dos países mais pobres do mundo, algo que se traduz numa relação entre os direitos das raparigas e os rendimentos dos agregados familiares. “Nos países onde existe grande pobreza, as famílias são obrigadas a tomar decisões extremamente difíceis”, explica Wise.As crianças forçadas a casar são, muitas vezes, vítimas de abuso sexual e têm filhos antes do corpo estar preparado para tal, o que pode originar graves questões de saúde.
Para além dos problemas de género já mencionados, também o casamento infantil e a baixa escolaridade contribuem para a desigualdade.
O continente africano lidera a lista elaborada pela Save the Children: Nigéria, Chade e República da África Central são os piores países para se ser rapariga.
Segundo o índice de desenvolvimento humano das Nações Unidas, 76 por cento das mulheres que atualmente têm entre 20 a 24 anos casaram ainda menores na Nigéria. O país possui a mais alta percentagem de casamento infantil de todo o mundo.
O melhor país para se ser rapariga é a Suécia, seguindo-se a Finlândia e a Noruega.
De acordo com o estudo, os Estados Unidos ocupam o 32º lugar na lista.
Os fatores que contribuem para a baixa pontuação dos EUA são a fraca representação de mulheres no Parlamento, o aumento da gravidez na adolescência e a elevada percentagem da mortalidade durante a gravidez. Em 2015, 14 em cada 100 mil mulheres morreram ao dar à luz na América do Norte.
Desta forma, a potência mundial encontra-se em piores condições do que países como o Cazaquistão e a Argélia. Algo que Lisa Wise, uma das autoras do relatório, considera “surpreendente” e afirma ser a prova que a desigualdade de género não acontece apenas nos países em desenvolvimento.
"A mudança é possível"
Ao contrário da esmagadora maioria dos países deste índice, o Ruanda possui um grande número de mulheres no Parlamento. Os 64 por cento do país contrastam com os 19 por cento dos Estados Unidos. Wise declara que exceções como esta revelam que “a mudança é possível, mesmo em países com fracos recursos governamentais”. O Nepal é um dos exemplos dessa mudança, tendo lançado em março uma campanha contra o casamento infantil.
Wise revela ainda que os 20 piores países para se ser rapariga são, simultaneamente, alguns dos países mais pobres do mundo, algo que se traduz numa relação entre os direitos das raparigas e os rendimentos dos agregados familiares. “Nos países onde existe grande pobreza, as famílias são obrigadas a tomar decisões extremamente difíceis”, explica Wise.As crianças forçadas a casar são, muitas vezes, vítimas de abuso sexual e têm filhos antes do corpo estar preparado para tal, o que pode originar graves questões de saúde.
Para além dos problemas de género já mencionados, também o casamento infantil e a baixa escolaridade contribuem para a desigualdade.
O continente africano lidera a lista elaborada pela Save the Children: Nigéria, Chade e República da África Central são os piores países para se ser rapariga.
Segundo o índice de desenvolvimento humano das Nações Unidas, 76 por cento das mulheres que atualmente têm entre 20 a 24 anos casaram ainda menores na Nigéria. O país possui a mais alta percentagem de casamento infantil de todo o mundo.