Diego, uma tartaruga com mais de 100 anos, foi considerado uma das principais razões para a sobrevivência das tartarugas gigantes na ilha Española, depois de ter sido transportado do zoológico de San Diego para as Ilhas Galápagos, no Equador, como parte de um programa de procriação.
O serviço do Parque Nacional de Galápagos acredita que Diego é pai de cerca de 40 por cento da população da sua espécie.
Em comunicado, o Parque Nacional de Galápagos comunicou o fim do programa, afirmando que uma avaliação concluiu que o projeto tinha cumprido o seu objetivo.
O programa de reprodução aumentou o número de tartarugas para duas mil, “o que mostra que elas são capazes de crescer, reproduzir e se desenvolver”, contou à AFP Jorge Carrion, diretor do parque.
Carrion disse que Diego “contribuiu para um grande aumento da percentagem de tartarugas que estamos a devolver à Española. Há um sentimento de felicidade por ter a possibilidade de recolocá-lo no seu habitat natural”.
James P. Gibbs, professor de biologia na Universidade Estadual de Nova Iorque, em Syracuse, e responsável por parte do projeto, declarou ao The New York Times que Diego “tem uma grande personalidade - bastante agressiva, ativa e vocal nos seus hábitos de acasalamento”, o que o tornou mais atrativo.
O projeto contou com um total de 15 tartarugas, mas foi Diego quem mais se destacou.