Dilma enfrenta no Brasil “o clima de quanto pior, melhor”

No processo "Lava Jato", o Ministério Público pede a condenação de ex-ministro. Dilma Rousseff denuncia o ambiente que se vive no Brasil, “um clima de quanto pior, melhor”.

Jorge Almeida - RTP /
Ricardo Moraes - Reuters

As palavras foram proferidas na inauguração do Centro Olímpico de Desportos Aquáticos no Rio de Janeiro, que vai servir para os Jogos Olímpicos de 2018, que a presidente usou como exemplo para o país voltar a crescer.

“Hoje no Brasil, tem um certo clima que não chamo de mau humor, chamo de quanto pior, melhor”, proferiu Dilma. A presidente brasileira considerou que este ambiente não interessa para a estabilidade económica e financeira do país.

A inauguração do complexo construído no Parque Olímpico da Barra, foi realizada à porta fechada. Apenas as autoridades, os atletas e 14 operários que trabalharam na obra assistiram ao evento.

Avança o processo de destituição da presidente Dilma Rousseff

A discussão dos deputados sobre a destituição da presidente do Brasil começou esta sexta-feira. Na próxima segunda-feira, dia 11 de abril, o relatório da comissão deverá ser votado.

O dia 15 de Abril é a data apontada para a votação no plenário. Este processo deve demorar pelo menos três dias. São necessários os votos a favor de 342 dos 513 deputados para que o relatório de destituição seja encaminhado para a avaliação do Senado.

MP pede condenação de ex-ministro no processo “Lava Jato”


Segundo a edição desta sexta feira do jornal Folha de São Paulo, o Ministério Público pediu a condenação do ex-ministro José Dirceu e de outras 14 pessoas no processo “Lava Jato”.

Nas alegações finais do processo, os procuradores consideraram que José Dirceu possibilitou o desenvolvimento de grande parte do esquema de corrupção na Petrobras, indicando o nome de Renato Duque, para a Diretoria de serviços da empresa petrolífera brasileira.

Para além do ex-ministro, vão sentar-se no banco dos réus, o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e três sócios da construtora Engevix (Gerson Almada, Cristiano Kok e José Antunes).
Tópicos
PUB