Dois membros de seita chinesa executados por morte de mulher

Dois elementos da milenar seita chinesa Quannengshen (Deus Todo Poderoso em chinês) foram hoje executados pelo homicídio de uma mulher que se recusou dar-lhes o seu número de telefone.

Lusa /

Os principais responsáveis pelo homicídio, Zhang Lidong e o filho, Zhang Fan, foram condenados à morte na cidade de Yantai, na província oriental chinesa de Shandong, em outubro, num julgamento em que outros três membros do grupo foram condenados a diferentes penas de prisão, segundo a agência chinesa Xinhua.

Zhang Hang e Zhang Qiaolian, parentes dos dois executados, foram condenados a penas de dez e sete anos de prisão, respetivamente, e outro indivíduo, Lu Yingchun, foi sentenciado a prisão perpétua.

A 28 de maio desde ano, os cinco condenados e outro filho de Zhang Lidong que não foi julgado no mesmo processo por ser menor de idade, espancaram até à morte uma mulher de apelido Wu que pretendiam recrutar para a sua seita, mas esta negou-se a dar-lhes o seu número de telefone para receber informações sobre a atividade do grupo.

O homicídio aconteceu num restaurante da cadeia de restauração rápida McDonald`s em Zhaoyuan, na província oriental de Shandong, e chocou a sociedade chinesa pelas imagens divulgadas na Internet e que foram gravadas por uma pessoa que estava no local.

A seita Quannengshen foi criada nos anos de 1990 e defende que Deus regressou à Terra encarnando uma mulher desconhecida nascida no norte da China "para salvar a humanidade pela terceira e última vez".

Tópicos
PUB