Mundo
Guerra no Médio Oriente
Donald Trump promete não deixar Israel anexar a Cisjordânia
Num encontro à porta-fechada, terça-feira à noite, com os líderes de oito países árabes e muçulmanos, à margem da Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos comprometeu-se a impedir o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de anexar a Cisjordânia.
A notícia foi avançada pelo jornal Politico, citando seis fontes familiares com o debate.
Duas delas afirmaram que Trump foi firme quando prometeu que Israel não teria permissão sua para absorver a Cisjordânia, que é governada pela Autoridade Palestiniana.
A garantia inclui-se num plano da Administração Trump para por fim à guerra na Faixa de Gaza, com 21 pontos, incluindo, além da promessa de não anexação, detalhes sobre a governação e o pós-guerra, referiram duas outras fontes.
Outra fonte familiarizada com as negociações observou que, apesar das garantias de Trump, um cessar-fogo para pôr fim à guerra de quase dois anos de Israel contra o Hamas, em Gaza, permance longe de se concretizar. Antes da reunião, Donald Trump afirmou aos repórteres que o encontro era o "mais importante" do dia. O presidente norte-americano acabou por abandonar a sala sem declarações.
Durante uma entrevista ao canal Fox News, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, descreveu o encontro como "frutífero", sem adiantar mais pormenores. Erdogan e Trump deverão voltar a encontrar-se na Casa Branca na quinta-feira.
Os referidos acordos estabeleceram laços diplomáticos, económicos e estratégicos entre Israel e cinco dos seus vizinhos, normalizando as relações na região. Constituem uma das principais conquistas diplomáticas da primeira Administração Trump.
Duas delas afirmaram que Trump foi firme quando prometeu que Israel não teria permissão sua para absorver a Cisjordânia, que é governada pela Autoridade Palestiniana.
A garantia inclui-se num plano da Administração Trump para por fim à guerra na Faixa de Gaza, com 21 pontos, incluindo, além da promessa de não anexação, detalhes sobre a governação e o pós-guerra, referiram duas outras fontes.
Outra fonte familiarizada com as negociações observou que, apesar das garantias de Trump, um cessar-fogo para pôr fim à guerra de quase dois anos de Israel contra o Hamas, em Gaza, permance longe de se concretizar. Antes da reunião, Donald Trump afirmou aos repórteres que o encontro era o "mais importante" do dia. O presidente norte-americano acabou por abandonar a sala sem declarações.
Aguarda-se confirmação do prometido por Trump, através de um comunicado oficial sobre o conteúdo da conversa.
Durante uma entrevista ao canal Fox News, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, descreveu o encontro como "frutífero", sem adiantar mais pormenores. Erdogan e Trump deverão voltar a encontrar-se na Casa Branca na quinta-feira.
Os Estados Unidos resistiram à vaga de reconhecimentos oficiais do estado da Palestina anunciados desde domingo passado. Esta relutância de Washington, a par do apoio a Israel nos combates ao Hamas, pesa entre os líderes árabes.
Além de Trump e do secretário de estado dos EUA, Marco Rúbio, participaram na reunião o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, o rei Abdullah da Jordânia, o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif e o primeiro-ministro do Egito, Mostafa Madbouly.
Presesentes igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, o emir do Qatar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, e o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al Nahyan
Duas pessoas familiarizadas com a conversa referiram ao Politico que, na reunião de terça-feira, os líderes árabes pretendiam convencer o presidente dos EUA de que qualquer incursão israelita na Cisjordânia provavelmente levaria ao colapso dos Acordos de Abraão.Os referidos acordos estabeleceram laços diplomáticos, económicos e estratégicos entre Israel e cinco dos seus vizinhos, normalizando as relações na região. Constituem uma das principais conquistas diplomáticas da primeira Administração Trump.