Em nome da "estabilidade das três potências", Luís Amado espera pelo "diálogo" de Trump

por Antena 1

Antena 1

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros espera para ver quais os equilíbrios que Donald Trump vai procurar no mundo, em particular com a Rússia e com a China.

Ouvido esta manhã no programa Ponto Central, da Antena 1, Luís Amado tem expectativas quanto à capacidade de diálogo do presidente eleito dos Estados Unidos, que toma hoje posse.

Realçando a "capacidade de diálogo que, apesar de tudo, Trump conserva com os seus interlocutores e adversários", Luís Amado olha para o relacionamento que o país poderá estabelecer com outras potências mundiais.

"Veremos até que ponto é capaz de desenvolver um modelo de relacionamento quer com Xi Jinping, quer com Putin", afirma.

O objetivo, aponta Luís Amado, seria "garantir a necessária estabilidade das relações entre as três grandes potências nucleares como condição básica para a estabilização do sistema internacional e para a evolução para uma nova fase das relações internacionais que se encontram, como sabemos, num dos momentos mais críticos depois da Segunda Guerra Mundial".

Na leitura do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, o presidente eleito Donald Trump vai mudar de estratégia para dar mais poder aos Estados Unidos. A meta seria fazer do país a maior potência mundial na energia.

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