Embaixada dos EUA pede a Maduro libertação dos "268 presos políticos"

A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela pediu hoje ao Presidente do país, Nicolas Maduro, para libertar os "268 presos políticos" durante a época festiva de Natal e exigiu ao governo do Caribe que "respeite os direitos humanos" dos mesmos.

Lusa /

"Durante esta temporada de férias, os nossos pensamentos estão com os 268 prisioneiros políticos detidos na Venezuela. Pedimos ao regime de Maduro que respeite os seus direitos humanos, e que os liberte nestas festas", lê-se no `tweet` da embaixada dos Estados Unidos, citado pela agência EFE.

Os números sobre os considerados "prisioneiros políticos" variam, havendo dados que elevam o número acima de 300, sendo o mais famoso o líder do partido `Voluntad Popular`, Leopoldo López, atualmente em prisão domiciliária.

O novo responsável dos EUA dos negócios estrangeiros no país, Todd Robinson, que chegou à Venezuela na segunda-feira, disse que a sua intenção era promover a "restauração de relações construtivas" com o país.

"Uma Venezuela democrática é boa para si mesma, para os Estados Unidos e para o nosso hemisfério. Temos muito trabalho a fazer e estou pronto para começar", afirmou Todd Robinson, o maior representante diplomático dos Estados Unidos na Venezuela desde a expulsão em 2008 do embaixador do então presidente Hugo Chávez.

Os já longos desentendimentos entre os dois países continuaram com as administrações de Maduro e Donald Trump, que criticaram o governo de Chávez em várias ocasiões e rotularam a Venezuela como uma "ditadura".

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