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Embaixador da Venezuela impedido de movimentar conta no Novo Banco
O embaixador da Venezuela em Lisboa tentou movimentar para bancos do Uruguai fundos venezuelanos que estão em contas do Novo Banco. A acusação foi feita pelo Presidente da Comissão Parlamentar de Finanças do país.
As transferências de quase 1.200 milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros) foram pedidas também por um dirigente da petrolífera pública venezuelana, e, segundo o deputado Carlos Paparoni, tinham como destino a banca do Paraguai, mas foram travadas pelo Novo Banco.
"Queremos informar que no dia de ontem [segunda-feira] o senhor Lucas Rincón Romero (Embaixador da Venezuela em Portugal), e Iván Legado, que hoje ocupa funções tanto no Ministério de Relações Exteriores como na Petróleos da Venezuela SA (petrolífera estatal), tentaram fazer movimentos financeiros de ativos do Estado, que se encontram no Novo Banco, de Portugal", disse Paparoni.
O deputado, que é presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional da Venezuela, falava, hoje, numa sessão parlamentar, um dia depois de aquela comissão ter informado que pediu ao autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, informações sobre as contas do Estado venezuelano em Portugal e que esses ativos sejam protegidos.
O montante, explicou, foi "um valor próximo dos 1.200 milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), para a banca uruguaia. Especificamente, tentaram transferir para o Banco República e o Banco de Desenvolvimento Económico e Social (Bandes), do Uruguai".
Paparoni recordou que em 15 de janeiro último o parlamento aprovou um acordo de proteção dos ativos da Venezuela no exterior e delegou naquela comissão a coordenação e seguimento de ações que protejam os ativos venezuelanos na comunidade internacional.
O deputado, que é presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional da Venezuela, falava, hoje, numa sessão parlamentar, um dia depois de aquela comissão ter informado que pediu ao autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, informações sobre as contas do Estado venezuelano em Portugal e que esses ativos sejam protegidos.
O montante, explicou, foi "um valor próximo dos 1.200 milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), para a banca uruguaia. Especificamente, tentaram transferir para o Banco República e o Banco de Desenvolvimento Económico e Social (Bandes), do Uruguai".
Paparoni recordou que em 15 de janeiro último o parlamento aprovou um acordo de proteção dos ativos da Venezuela no exterior e delegou naquela comissão a coordenação e seguimento de ações que protejam os ativos venezuelanos na comunidade internacional.
Entretanto, o embaixador venezuelano em Lisboa desmentiu em conversa telefónica com a RTP que tenha havido alguma tentativa de movimentar fundos venezuelanos e de transferi-los para outro país.
(C/ Lusa)