Embaixador dos EUA em Israel sugere que bombardeiros B-2 "visitem o Iémen" após ataque Houthis
O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, sugeriu esta terça-feira que os bombardeiros B-2 norte-americanos "talvez tenham de visitar o Iémen", após o disparo pelos rebeldes Huthis iemenitas de um míssil intercetado em território israelita.
"Pensávamos que não haveria mais mísseis em Israel, mas os Huthis acabaram de lançar um contra nós. Felizmente, o incrível sistema de interceção de Israel permite que nos protejamos e aguardemos pela libertação", escreveu Huckabee na sua conta no X.
"Talvez os bombardeiros B-2 tenham de visitar o Iémen!", acrescentou.
A menção de Huckabee aos bombardeiros B-2 refere-se à recente operação "Martelo da Meia-Noite" realizada pelos Estados Unidos entre 20 e 21 de junho, na qual mais de 125 aeronaves, incluindo sete B-2 com bombas destruidoras de `bunkers` de 13 toneladas, atacaram instalações nucleares no Irão.
As Forças de Defesa de Israel informaram na plataforma Telegram que foi intercetado pela Força Aérea (IAF) "um míssil lançado do Iémen", que levou à ativação do sistema de alerta em várias zonas de Israel.
O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, também comparou a atual ameaça Huthi à do Irão.
"Depois de derrotarmos a serpente em Teerão, derrotaremos também os Huthis no Iémen. Quem levantar a mão contra Israel terá a mão cortada", alertou o ministro num comunicado sobre os aliados do Irão.
Os rebeldes Huthis do Iémen integram o chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão, de que fazem parte outros grupos extremistas da região como o libanês Hezbollah, o palestiniano Hamas e a Jihad Islâmica.