Escalada na guerra comercial. Trump avança com tarifas sobre importações de aço e alumínio
Os Estados Unidos preparam-se para anunciar novas medidas alfandegárias e escalar a guerra comercial. Donald Trump decidiu impor tarifas de 25 por cento a todas as importações de alumínio e aço, incluindo a parceiros como o Canadá e o México, a partir desta segunda-feira. Numa nova vaga de protecionismo de Washington, o presidente norte-americano adiantou ainda que pretende que haja taxas recíprocas para os países que também cobram taxas sobre produtos da América.
Com a entrada em vigor das tarifas de retaliação da China, anunciadas na semana passada, Donald Trump deixou avisos sobre as novas medidas da reforma de política comercial que pretende impor.
“Qualquer aço que entre nos Estados Unidos terá uma tarifa de 25 por cento”, anunciou aos jornalistas no avião presidencial Air Force One, quando voava da Florida para Nova Orleães para assistir à final Super Bowl de futebol americano.
“O alumínio também”, respondeu, questionado sobre esta matéria, numa medida que abrange os vizinhos México e Canadá, que são dois dos maiores parceiros comerciais de aço dos EUA, sendo o Canadá o maior fornecedor de alumínio metálico. Durante o primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e 10 por cento sobre as importações de alumínio do Canadá, México e União Europeia. Mas a primeira Administração Trump chegou a acordo, um ano depois, com o Canadá e o México para acabar com essas tarifas, embora os impostos de importação da UE tenham permanecido em vigor até 2021.
Em resposta às novas medidas norte-americanas, o governante da província de Ontário, Doug Ford, acusou o presidente dos EUA de "mudar de rumo e [cria] caos constante, colocando a nossa economia em risco".
As tarifas aplicadas a partir desta segunda-feira são em adição às taxas já existentes sobre metais. Apesar disso, as tarifas impostas por Trump estão muito abaixo dos valores que ameaçou durante a campanha eleitoral.Trump afirmou ainda que vai anunciar tarifas recíprocas — “provavelmente terça ou quarta-feira” — em relação a produtos que são taxados nos países parceiros.
“Se eles nos estão a cobrar 130 por cento e nós não lhes estamos a cobrar nada, não vai continuar assim”, disse aos jornalistas. “É muito simples: se eles nos cobram, nós cobramos”.
Nesse sentido, o chefe de Estado norte-americano disse que estas tarifas serão postas em prática “quase imediatamente” para “todos os países”.
"Será ótimo para todos, incluindo outros países".
Recorde-se que, no início do mês, Trump deixou no ar a ideia de que a União Europeia podia ser a próxima a enfrentar novos impostos, alegando que o bloco europeu não importa “quase nada” de produtos norte-americanos.
“Qualquer aço que entre nos Estados Unidos terá uma tarifa de 25 por cento”, anunciou aos jornalistas no avião presidencial Air Force One, quando voava da Florida para Nova Orleães para assistir à final Super Bowl de futebol americano.
“O alumínio também”, respondeu, questionado sobre esta matéria, numa medida que abrange os vizinhos México e Canadá, que são dois dos maiores parceiros comerciais de aço dos EUA, sendo o Canadá o maior fornecedor de alumínio metálico. Durante o primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25 por cento sobre as importações de aço e 10 por cento sobre as importações de alumínio do Canadá, México e União Europeia. Mas a primeira Administração Trump chegou a acordo, um ano depois, com o Canadá e o México para acabar com essas tarifas, embora os impostos de importação da UE tenham permanecido em vigor até 2021.
Em resposta às novas medidas norte-americanas, o governante da província de Ontário, Doug Ford, acusou o presidente dos EUA de "mudar de rumo e [cria] caos constante, colocando a nossa economia em risco".
As tarifas aplicadas a partir desta segunda-feira são em adição às taxas já existentes sobre metais. Apesar disso, as tarifas impostas por Trump estão muito abaixo dos valores que ameaçou durante a campanha eleitoral.Trump afirmou ainda que vai anunciar tarifas recíprocas — “provavelmente terça ou quarta-feira” — em relação a produtos que são taxados nos países parceiros.
“Se eles nos estão a cobrar 130 por cento e nós não lhes estamos a cobrar nada, não vai continuar assim”, disse aos jornalistas. “É muito simples: se eles nos cobram, nós cobramos”.
Nesse sentido, o chefe de Estado norte-americano disse que estas tarifas serão postas em prática “quase imediatamente” para “todos os países”.
"Será ótimo para todos, incluindo outros países".
Recorde-se que, no início do mês, Trump deixou no ar a ideia de que a União Europeia podia ser a próxima a enfrentar novos impostos, alegando que o bloco europeu não importa “quase nada” de produtos norte-americanos.
Quase em resposta, o presidente francês prometeu que enfrentaria as ameaças financeiras de Trump à Europa, considerando que os Estados Unidos deviam concentrar esforços na China e não na União Europeia. Em entrevista à CNN, no domingo, Emmanuel Macron também alertou Washington sentiria os efeitos de quaisquer tarifas sobre a UE, dizendo que estas "aumentariam os custos e criariam inflação nos EUA".
Já esta segunda-feira, a Comissão Europeia disse que vai proteger os interesses das empresas europeias, mas referindo ainda que não recebeu "nenhuma notificação oficial" sobre novas tarifas norte-americanas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos.
"Não vamos responder a anúncios gerais sem mais pormenores ou esclarecimentos escritos", escreveu a Comissão Europeia num comunicado, sublinhando que vai responder no sentido de proteger os interesses das empresas europeias em caso do que chamou medidas injustificada.
"Não vamos responder a anúncios gerais sem mais pormenores ou esclarecimentos escritos", escreveu a Comissão Europeia num comunicado, sublinhando que vai responder no sentido de proteger os interesses das empresas europeias em caso do que chamou medidas injustificada.