Espanha condena atentado em Jerusalém e confirma morte de cidadão nacional

O Governo de Espanha condenou hoje o atentado em Jerusalém e confirmou que um dos seis mortos era um cidadão espanhol.

Lusa /

"A minha mais firme condenação ao atentado ocorrido esta manhã em Jerusalém Oriental", escreveu o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, na rede social X.

Sánchez confirmou que entre os mortos está "o cidadão espanhol Yaakov Pinto" e enviou "condolências ao povo israelita e, em especial, aos familiares das vítimas".

"A violência não é o caminho. Estamos convencidos de que a paz no Médio Oriente é possível", acrescentou.

O Governo espanhol divulgou também um comunicado, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em que condenou "de forma taxativa o atentado terrorista" de hoje em Jerusalém.

"Espanha reitera o seu compromisso com a paz no Médio Oriente e a sua mais firme condenação ao terrorismo", lê-se no mesmo comunicado.

O ataque a tiro numa paragem de autocarro em Jerusalém ocorreu no mesmo dia em que Sánchez anunciou nove medidas para tentar "travar o genocídio em Gaza" e para "perseguir os seus executores", entre as quais, um decreto-lei para formalizar o embargo de armas a Israel e a proibição de entrada em Espanha para "aqueles que participam diretamente no genocídio", numa coincidência realçada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar.

"No mesmo momento em que Sánchez atacava Israel, terroristas palestinianos atacavam e assassinavam seis israelitas, entre eles, Jacob Pinto, um novo imigrante de Espanha", escreveu o ministro nas redes sociais, numa mensagem que voltou a acusar o líder do Governo de Espanha e outros ministros de "justificarem o massacre de 07 de outubro" e se terem colocado "ao lado do Hamas", numa referência ao ataque de 2023 do grupo islamita que controla a Faixa de Gaza.

Segundo Gideon Saar, os autores do atentado de hoje em Jerusalém são dois palestinianos e o exército israelita anunciou o envio de soldados para a zona do ataque e também para os arredores da capital da Cisjordânia, Ramallah, "para combater o terrorismo". 

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