Espécies animais e vegetais "invasoras" preocupam americanos
Várias instituições da América criaram uma rede de informação sobre as chamadas "espécies invasoras", animais e vegetais, que saem dos seus ecossistemas endémicos para causar estragos em outras zonas.
O banco de dados reunirá experiências de investigadores e organizações da América do Sul, do Norte e Central e será financiado pelo serviço Geológico dos Estados Unidos.
Durante esta semana decorre em Brasília o I Simpósio sobre Espécies Invasoras, no qual vários investigadores e instituições oficiais, organizações civis e convidados estrangeiros avaliam a dimensão do problema, que implica grandes perdas económicas e incalculáveis danos nos biótipos de todo o mundo.
Segundo o investigador Sérgio Zalba, da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina, o tema requer acções rápidas e a base de dados pode ser um meio para resolver os problemas associados às espécies invasoras.
Deste projecto, baptizado com o nome I3N, fazem parte até ao momento a Argentina, Bahamas, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Jamaica, México, Paraguai, Perú, República Dominicana e Estados Unidos.