Mundo
Esperança média de vida a cair em países mais ricos
Os Estados Unidos e o Reino Unido, países de elevados rendimentos conhecidos por manterem uma esperança média de vida prolongada e constante, começaram a registar um declínio a partir de 2014.
Um estudo publicado esta quarta-feira no British Medical Journal revela que, pela primeira vez em décadas, a esperança média de vida caiu na maioria dos países de mais altos rendimentos. Entre 2014 e 2015, dos 18 países analisados – entre eles Espanha, Suécia, Japão, Austrália, Reino Unido e EUA – mais de metade registou um declínio acentuado.
Os dados são alarmantes, não só pelo número de países que viram a esperança média de vida cair, mas também pela magnitude do declínio. Segundo o mesmo estudo, a esperança de vida desceu, em média, em 0,20 para os homens e mulheres – cerca do dobro dos últimos declínios registados no sexo feminino e mais de 70 por cento no sexo masculino.
Portugal é o segundo país com esperança média de vida mais baixa para os homens.
A partir de 2015, a maioria dos países que registou um declínio entre 2014 e 2015 conseguiu recuperar e aumentou a esperança média de vida, compensando as quedas do ano anterior. No entanto, o mesmo não aconteceu nos Estados Unidos e no Reino Unido que estagnaram ou diminuíram ainda mais entre 2015 e 2016.
Descritos no estudo como “exceções importantes”, a constante queda da esperança média de vida no Reino Unido e nos EUA é uma surpresa na medida em que se trata de uma mudança bastante repentina. No período de 2004 a 2010, os dois países estavam entre os cinco primeiros na lista de países com maior esperança média de vida e em crescimento contínuo.
Mortes em idade jovem nos EUA
Os Estados Unidos registaram os dados mais significativos, uma vez que tiveram o menor crescimento do número aproximado de anos de vida face aos restantes 17 países.Austrália, Japão, Dinamarca e Noruega foram os únicos países no estudo que registaram um aumento da esperança média de vida, tanto para os homens como para as mulheres, entre 2014 e 2015.
Entre 2010 e 2016, a esperança de vida nos EUA estagnou, enquanto outros países igualmente de altos rendimentos apresentaram aumentos constantes. Nesse período, a esperança média de vida nos EUA aumentou apenas 0,19 para as mulheres e 0,04 para os homens. Os restantes países não só começaram com níveis de vida mais altos, como também registaram um maior aumento.
Em média, o indicador dos homens e das mulheres nos restantes países registou um aumento de 0,88 e 1,38 anos, respetivamente, entre 2010 e 2016.
Para além disso, o estudo sublinha que os fatores do declínio da esperança média de vida nos Estados Unidos parecem ter sido diferentes comparativamente com os restantes países: “Os EUA registaram maiores quedas na esperança média de vida em idades mais jovens e declínios relativamente pequenos em idades mais avançadas”.
Este dado é contrário à norma, dado que em todos os outros países a redução do indicador entre as idades mais avançadas foi o fator responsável pela queda da esperança média de vida.
A causa mais apontada para as mortes de americanos em idade jovem é a overdose – um problema em grande escala no país.
Gripe, pneumonia, doenças cardiovasculares, Alzheimer e outras doenças do sistema nervoso foram as principais causas indicadas pelo estudo pelos declínios nos restantes países de altos rendimentos.
Os dados são alarmantes, não só pelo número de países que viram a esperança média de vida cair, mas também pela magnitude do declínio. Segundo o mesmo estudo, a esperança de vida desceu, em média, em 0,20 para os homens e mulheres – cerca do dobro dos últimos declínios registados no sexo feminino e mais de 70 por cento no sexo masculino.
Portugal é o segundo país com esperança média de vida mais baixa para os homens.
A partir de 2015, a maioria dos países que registou um declínio entre 2014 e 2015 conseguiu recuperar e aumentou a esperança média de vida, compensando as quedas do ano anterior. No entanto, o mesmo não aconteceu nos Estados Unidos e no Reino Unido que estagnaram ou diminuíram ainda mais entre 2015 e 2016.
Descritos no estudo como “exceções importantes”, a constante queda da esperança média de vida no Reino Unido e nos EUA é uma surpresa na medida em que se trata de uma mudança bastante repentina. No período de 2004 a 2010, os dois países estavam entre os cinco primeiros na lista de países com maior esperança média de vida e em crescimento contínuo.
Mortes em idade jovem nos EUA
Os Estados Unidos registaram os dados mais significativos, uma vez que tiveram o menor crescimento do número aproximado de anos de vida face aos restantes 17 países.Austrália, Japão, Dinamarca e Noruega foram os únicos países no estudo que registaram um aumento da esperança média de vida, tanto para os homens como para as mulheres, entre 2014 e 2015.
Entre 2010 e 2016, a esperança de vida nos EUA estagnou, enquanto outros países igualmente de altos rendimentos apresentaram aumentos constantes. Nesse período, a esperança média de vida nos EUA aumentou apenas 0,19 para as mulheres e 0,04 para os homens. Os restantes países não só começaram com níveis de vida mais altos, como também registaram um maior aumento.
Em média, o indicador dos homens e das mulheres nos restantes países registou um aumento de 0,88 e 1,38 anos, respetivamente, entre 2010 e 2016.
Para além disso, o estudo sublinha que os fatores do declínio da esperança média de vida nos Estados Unidos parecem ter sido diferentes comparativamente com os restantes países: “Os EUA registaram maiores quedas na esperança média de vida em idades mais jovens e declínios relativamente pequenos em idades mais avançadas”.
Este dado é contrário à norma, dado que em todos os outros países a redução do indicador entre as idades mais avançadas foi o fator responsável pela queda da esperança média de vida.
A causa mais apontada para as mortes de americanos em idade jovem é a overdose – um problema em grande escala no país.
Gripe, pneumonia, doenças cardiovasculares, Alzheimer e outras doenças do sistema nervoso foram as principais causas indicadas pelo estudo pelos declínios nos restantes países de altos rendimentos.