Mundo
Espiões russos indiciados por pirataria a contas da Yahoo
Dois espiões russos foram indiciados pela justiça norte-americana pelo roubo de dados de milhões de utilizadores de contas da Yahoo. Os alegados crimes remontam a 2014, quando as informações pessoais de 500 milhões de utilizadores foram violadas por hackers. O caso foi revelado em setembro de 2016, mas só agora surge a acusação.
O anúncio feito esta quarta-feira pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos representa a primeira vez que as autoridades norte-americanas avançam judicialmente contra responsáveis russos por suspeitas de crimes cibernéticos.
Os dois espiões indiciados são membros do FSB, a agência russa de informações que sucedeu ao KGB. As autoridades norte-americanas acreditam que o agente Dmitry Dokuchaev e o seu superior hierárquico Igor Susching colaboraram com dois hackers, um dos quais também de nacionalidade russa.Os crimes remontam a 2014, mas só foram revelados publicamente em 2016. A Yahoo tinha já referido que o ataque fora “apoiado por um Estado”.
Na conferência de imprensa, o procurador-geral garantiu que a justiça norte-americana irá continuar a transmitir a mensagem de que não permitirá que “indivíduos, grupos, nações” ponham em causa “a privacidade dos nossos cidadãos, os interesses económicos das nossas empresas, a segurança do nosso país”.
Um dos hackers foi detido a 14 de março no Canadá. Responde pelo nome de Karim Baratov, tem nacionalidade canadiana mas nasceu no Cazaquistão. Segundo a justiça norte-americana, Baratov contou com a colaboração de Alexsey Belan, cidadão russo que era um dos hackers mais procurados pelas autoridades norte-americanas.
Belan chegou a ser detido na Europa em junho de 2013 mas conseguiu escapar para a Rússia e evitar a extradição para os Estados Unidos.
Os suspeitos estão acusados de 47 crimes, entre os quais conspiração, fraude informática e espionagem económica. A agência Reuters ressalva que estas acusações não estão relacionadas com a alegada fraude aos e-mails do Partido Democrático que marcou a campanha presidencial do último ano.
500 milhões de contas
O caso de pirataria foi revelado pela Yahoo em setembro de 2016. A empresa tecnológica explicara que 500 milhões de contas tinham sido pirateadas num ataque informático “apoiado por um Estado”.
Reportagem de 23 de setembro de 2016
Na altura a empresa explicou que os hackers tinham obtido informações pessoais dos utilizadores, nomeadamente números de telefone, contas de correio eletrónico, datas de nascimento e palavras-passe.
Os dois espiões indiciados são membros do FSB, a agência russa de informações que sucedeu ao KGB. As autoridades norte-americanas acreditam que o agente Dmitry Dokuchaev e o seu superior hierárquico Igor Susching colaboraram com dois hackers, um dos quais também de nacionalidade russa.Os crimes remontam a 2014, mas só foram revelados publicamente em 2016. A Yahoo tinha já referido que o ataque fora “apoiado por um Estado”.
Na conferência de imprensa, o procurador-geral garantiu que a justiça norte-americana irá continuar a transmitir a mensagem de que não permitirá que “indivíduos, grupos, nações” ponham em causa “a privacidade dos nossos cidadãos, os interesses económicos das nossas empresas, a segurança do nosso país”.
Um dos hackers foi detido a 14 de março no Canadá. Responde pelo nome de Karim Baratov, tem nacionalidade canadiana mas nasceu no Cazaquistão. Segundo a justiça norte-americana, Baratov contou com a colaboração de Alexsey Belan, cidadão russo que era um dos hackers mais procurados pelas autoridades norte-americanas.
Belan chegou a ser detido na Europa em junho de 2013 mas conseguiu escapar para a Rússia e evitar a extradição para os Estados Unidos.
Os suspeitos estão acusados de 47 crimes, entre os quais conspiração, fraude informática e espionagem económica. A agência Reuters ressalva que estas acusações não estão relacionadas com a alegada fraude aos e-mails do Partido Democrático que marcou a campanha presidencial do último ano.
500 milhões de contas
O caso de pirataria foi revelado pela Yahoo em setembro de 2016. A empresa tecnológica explicara que 500 milhões de contas tinham sido pirateadas num ataque informático “apoiado por um Estado”.
Reportagem de 23 de setembro de 2016
Na altura a empresa explicou que os hackers tinham obtido informações pessoais dos utilizadores, nomeadamente números de telefone, contas de correio eletrónico, datas de nascimento e palavras-passe.