O presidente dos EUA, Joe Biden, apresenta na próxima madrugada o discurso do Estado da União perante um Congresso onde os Republicanos têm maioria na câmara baixa e as atenções se viram já para as presidenciais de 2024.
Estado da União. Biden discursa à nação com as presidenciais no horizonte
Tradicionalmente, o discurso do Estado da União serve para o presidente apresentar a sua agenda e para se diferenciar das ideias da oposição, sendo expectável que Biden aproveite para criticar de novo a estratégia do Partido Republicano para tentar impedir o aumento da dívida dos Estados Unidos, arriscando a bloquear a ação do governo.
Na política interna, Biden deverá aproveitar para falar dos tempos pós-covid-19 – agora que a Casa Branca anunciou o fim do estado de emergência em maio próximo – e do combate à inflação, que tem mostrado sinais de abrandamento.
O presidente Democrata deverá também abordar o seu ambicioso plano de investimento em infraestruturas, que os Republicanos estão determinados em fazer arrefecer, agora que possuem uma maioria na Câmara de Representantes.
Na política externa, Biden deve insistir no apoio a Kiev para resistir à invasão russa, através de sucessivos pacotes de ajuda financeira e militar, bem como aos desafios colocados pelo país que foi recentemente considerado a principal ameaça à liderança económica mundial dos Estados Unidos: a China.
Na política externa, Biden deve insistir no apoio a Kiev para resistir à invasão russa, através de sucessivos pacotes de ajuda financeira e militar, bem como aos desafios colocados pelo país que foi recentemente considerado a principal ameaça à liderança económica mundial dos Estados Unidos: a China.