Mundo
Estado Islâmico destrói Hatra em nova ofensiva contra património iraquiano
Os radicais islâmicos prosseguem a sua ofensiva contra o património arqueológico do Iraque. Depois do rasto de destruição deixado em Nimrud e no Museu da Civilização de Mossul, as autoridades iraquianas revelam que o Estado Islâmico começou a demolir o local arqueológico de Hatra.
O autoproclamado Estado Islâmico continua a guerra ao património histórico do Iraque. Fonte próxima do Ministério do Turismo revelou à Associated Press que alguns moradores ouviram grandes explosões na manhã deste sábado e avistaram mesmo bulldozers na cidade histórica de Hatra.
O grupo extremista tem seguido uma campanha de destruição do património no Iraque. Afirmam que estas relíquias históricas promovem a idolatria, o que viola a interpretação fundamentalista que fazem da lei islâmica.
Já esta semana, o grupo destruiu Nimrad, uma das mais antigas cidades da Mesopotâmia. Um ataque que foi fortemente criticado pela comunidade internacional. (Reportagem de Raquel Ramalho Lopes e Cristina Gomes, RTP)
“Um crime de Guerra”, classificou mesmo Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas. A cidade de Hatra fica a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Mossul e é considerada Património da Humanidade desde 1985. Os vestígios arqueológicos de Hatra datam de há mais de 2000 anos.
Depois do ataque a Nimrad, as autoridades iraquianas já tinham mostrado receio que o mesmo acontecesse a Hatra. Receios que agora se confirmaram.
“Não é um (comportamento) invulgar por parte do Estado Islâmico”, referiu o ministro iraquiano do Turismo e Antiguidades.
No fim de fevereiro, os radicais islâmicos tinham já divulgado um vídeo em que mostravam a destruição de dezenas de peças do Museu da Civilização de Mossul.
"Respeito e proteção"
O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, pediu na sexta-feira "respeito e proteção" para o património da Síria e Iraque.
"Ao mesmo tempo que estamos com os povos sírios e iraquianos na sua luta conra a brutalidade, também reconhecemos a necessidade de preservar os tesouros nacionais, uma componente fundamental de uma sociedade unificada", disse John Kerry em comunicado.
O mesmo responsável apelou a todas as partes do Iraque e da Síria e à comunidade internacional que "respeitem e protejam o património histórico, arqueológico, religioso e cultural e que seja feita justiça com os que o destroem".
O grupo extremista tem seguido uma campanha de destruição do património no Iraque. Afirmam que estas relíquias históricas promovem a idolatria, o que viola a interpretação fundamentalista que fazem da lei islâmica.
Já esta semana, o grupo destruiu Nimrad, uma das mais antigas cidades da Mesopotâmia. Um ataque que foi fortemente criticado pela comunidade internacional. (Reportagem de Raquel Ramalho Lopes e Cristina Gomes, RTP)
“Um crime de Guerra”, classificou mesmo Ban Ki-Moon, secretário-geral das Nações Unidas. A cidade de Hatra fica a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Mossul e é considerada Património da Humanidade desde 1985. Os vestígios arqueológicos de Hatra datam de há mais de 2000 anos.
Depois do ataque a Nimrad, as autoridades iraquianas já tinham mostrado receio que o mesmo acontecesse a Hatra. Receios que agora se confirmaram.
“Não é um (comportamento) invulgar por parte do Estado Islâmico”, referiu o ministro iraquiano do Turismo e Antiguidades.
No fim de fevereiro, os radicais islâmicos tinham já divulgado um vídeo em que mostravam a destruição de dezenas de peças do Museu da Civilização de Mossul.
"Respeito e proteção"
O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, pediu na sexta-feira "respeito e proteção" para o património da Síria e Iraque.
"Ao mesmo tempo que estamos com os povos sírios e iraquianos na sua luta conra a brutalidade, também reconhecemos a necessidade de preservar os tesouros nacionais, uma componente fundamental de uma sociedade unificada", disse John Kerry em comunicado.
O mesmo responsável apelou a todas as partes do Iraque e da Síria e à comunidade internacional que "respeitem e protejam o património histórico, arqueológico, religioso e cultural e que seja feita justiça com os que o destroem".
(c/Lusa)