Estrelas do futebol e do cinema envolvidas no "Panamagate"

por Luís Filipe Fonseca, Cristina Gomes

Lionel Messi é um dos visados nos "Panama Papers". Outro é Michel Platini, ex-jogador. Outro, Pedro Almodóvar, galardoado realizador de cinema. E não escapa nem a tia do rei de Espanha.

Em 13 de junho de 2013 Lionel Messi foi apanhado pelas finanças de Espanha e acusado de ocultar mais de 4 milhões de euros. No dia seguinte constituiu com o pai uma nova sociedade alegadamente para gerir os milhões que ganha em direitos de imagem. Terá sido uma daquelas fintas do outro mundo?

O avançado do Barcelona diz que não. Já fez saber através dos seus advogados Mega Star Enterprises: a empresa que criou no Ppanamá, está a zeros e nunca foi usada para evasão fiscal.

Mas há mais no mundo da do futebol: a Real Sociedad terá criado nos primeiros anos do deste século várias sociedades no Panamá, para pagar aos jogadores estrangeiros que contratava.

Michel Platini é outras das estrelas da bola visadas pela investigação. Já deixou os relvados, e já caiu em desgraça na UEFA. Terá recorrido a serviços da Mossack Fonseca para constituir um sociedade em 2007, ano em que foi nomeado presidente da UEFA. O antigo jogador francês garante que o fisco suíço está a par de todos os seus bens e pertences.

As suspeitas alargam-se o mundo do cinema. Estará Pedro Almodóvar metido em trabalhos - o realizador do filme "O que fiz eu para merecer isto?" Juntamente com o irmão, tinha plenos poderes para pôr e dispor de um sociedade off shore sediada nas Ilhas Virgens britânicas. Funcionou de 1991 a 1994 - anos de sucesso para Almodóvar. O irmão do cineasta espanhol já fez saber que ele é o único responsável pela gestão de tal sociedade - iliba Pedro Almodóvar .
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