Mundo
EUA ameaçam Rússia e China por não entregarem Snowden
O chefe da diplomacia norte-americana, John Kerry, advertiu hoje a Rússia e a China de que a facilitação por ambos dos planos de viagem de Edward Snowden, "teria, sem dúvida, consequências para as relações" dos dois países com os EUA. O ex-agente da CIA é acusado de traição por ter denunciado o "Caso Prism", de vigilância dos serviços secretos norte-americanos sobre os utilizadores da internet.
Kerry, que falava numa conferência de imprensa em Nova Dehli, afirmou que consideraria "profundamente inquietante" se a Rússia e o governo local de Hong Kong tivessem ignorado o mandado de captura norte-americano e tivessem facilitado a viagem de Snowden, que entretanto solicitou asilo político ao Governo equatoriano.
O secretário de Estado norte-americano lembrou ainda que nos dois últimos anos os EUA entregaram à Rússia sete pessoas que se encontravam em cadeias norte-americanas e contra as quais pendiam mandados de captura russos. E acrescentou: "Acho que a reciprocidade e a aplicação da lei são muito importantes".
Já na semana passada a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, Caitlin Hayden, lembrara também que os EUA têm entregado à Rússia "numerosos delinquentes de alta craveira" e afirmara que os EUA agora fizeram sentir à Rússia e à China, "através de canais diplomáticos", que a sua recusa em entregar Snowden ou em lhe impedir a continuação da viagem iriam afectar negativamente as relações com os Estados Unidos.
O secretário de Estado norte-americano lembrou ainda que nos dois últimos anos os EUA entregaram à Rússia sete pessoas que se encontravam em cadeias norte-americanas e contra as quais pendiam mandados de captura russos. E acrescentou: "Acho que a reciprocidade e a aplicação da lei são muito importantes".
Já na semana passada a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, Caitlin Hayden, lembrara também que os EUA têm entregado à Rússia "numerosos delinquentes de alta craveira" e afirmara que os EUA agora fizeram sentir à Rússia e à China, "através de canais diplomáticos", que a sua recusa em entregar Snowden ou em lhe impedir a continuação da viagem iriam afectar negativamente as relações com os Estados Unidos.