Mundo
EUA. Juízes impõem sentenças severas aos invasores do Capitólio
Por todo o território norte-americano, vários dos invasores do Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, estão a receber sentenças duras devido ao que aconteceu num dia considerado “negro” para a história dos Estados Unidos. A maioria das sentenças advém de acusações de ofensa à autoridade com arma perigosa.
A 6 de janeiro deste ano que agora finda, uma insurreição deixou o mundo de olhos nos Estados Unidos. Televisões de todo o mundo viram como apoiantes de Donald Trump entraram Capitólio adentro para tentar parar a passagem do testemunho presidencial de Trump para Joe Biden, presidente eleito em novembro de 2020.
Um dos primeiros a ser sentenciado foi Jacob Chansley, conhecido como o “Xamã QAnon”, um dos rostos mais reconhecidos da invasão pelo vestuário peculiar que levou. Chansley foi sentenciado a 41 meses de prisão (três anos e cinco meses) e muitos são os juízes que têm sentenciado de forma semelhante muitos outros invasores.
Vários procuradores federais já levaram à justiça mais de 700 acusações devido ao envolvimento na invasão do Capitólio, que tirou a vida a seis pessoas. Com muitas pessoas a serem acusadas criminalmente, também Donald Trump está cada vez mais sob maior escrutínio por parte do comité que investigou os ataques.
Até agora, a sentença mais longa foi dada a um homem da Florida. Roberto Palmer foi condenado a 63 meses de prisão (mais de cinco anos) no dia 17 de dezembro, por ter atirado uma placa de madeira e um extintor contra polícias durante a invasão.
De acordo com o juíz, “indivíduos que tentaram um golpe de Estado violento contra o governo” e “parar uma transição pacífica de poder” têm de ser condenados a um “determinado tipo de castigo”.
Palmer acabou por revelar que se sentia envergonhado pelo seu comportamento no Capitólio e disse estar “devastado” pela frieza e calculismo que usou durante a invasão.
Devlyn Thompson, de Washington, recebeu uma condenação de 46 meses de prisão por ter agredido polícias com um altifalante e barras de metal. De acordo com documentos do tribunal, Thompson ajudou a furar um escudo policial enquanto agredia autoridades.
O juiz também condenou um homem de 81 anos, antigo veterano de guerra, a três anos de liberdade condicional por entrar ilegalmente no Capitólio. Um dos mais velhos invasores naquele dia, Gary Wickersham foi condenado a 90 dias de prisão domiciliária e terá de pagar multas de 2500 dólares por danos no edifício.
Os advogados de defesa mostraram-se contra o confinamento de Wickersham por este não poder estar com os seus netos naqueles que são os seus “anos de ouro”. Wickersham pediu “clemência” ao juiz e explicou que foi ao Capitólio naquele dia porque estava em casa “com tédio”.
“Senhor Wickersham aprecio o que fez aqui. Penso que abriu caminho para que outros reconheçam que a brincadeira acabou. O senhor é o primeiro réu que é mais velho que eu em muito tempo”, declarou o juiz Royce Lamberth, de 78 anos.
Na última terça-feira, Gary Edwards, da Pensilvânia, também foi condenado pelo seu envolvimento na invasão, que veio a ser descoberto devido a uma publicação da mulher no Facebook. A mesma foi apagada mas Edwards viu a ser-lhe entregue uma sentença de um ano de liberdade condicional, 200 horas de serviço comunitário e o pagamento de multas de 2500 e 500 dólares por danos em propriedade.
A mulher regressou ao Facebook para tentar desculpar as ações do marido mas, de acordo com as autoridades, Edwards tirou fotografias do sucedido, atirou gás pimenta a alguns manifestantes e entrou num gabinete de um dos congressistas.
“Não há ação mais séria e profunda que uma democracia possa tomar do que certificar uma eleição justa e feita dentro da lei”, afirmou o juíz James Boasberg. “E ter alguém que quis interferir com isso, por meio de violência, é atacar a raiz da democracia”.
Frank Scavo, também da Pensilvânia, foi condenado a 60 dias de prisão por ter organizado excursões até Washington e ter levado mais de 200 pessoas até à capital norte-americana.
Desde que vários invasores têm ido a tribunal que as condenações têm registado unanimidade, com os vários juízes a tirarem conclusões idênticas sobre as ações dos invasores no dia 6 de janeiro.
Um dos primeiros a ser sentenciado foi Jacob Chansley, conhecido como o “Xamã QAnon”, um dos rostos mais reconhecidos da invasão pelo vestuário peculiar que levou. Chansley foi sentenciado a 41 meses de prisão (três anos e cinco meses) e muitos são os juízes que têm sentenciado de forma semelhante muitos outros invasores.
Vários procuradores federais já levaram à justiça mais de 700 acusações devido ao envolvimento na invasão do Capitólio, que tirou a vida a seis pessoas. Com muitas pessoas a serem acusadas criminalmente, também Donald Trump está cada vez mais sob maior escrutínio por parte do comité que investigou os ataques.
Até agora, a sentença mais longa foi dada a um homem da Florida. Roberto Palmer foi condenado a 63 meses de prisão (mais de cinco anos) no dia 17 de dezembro, por ter atirado uma placa de madeira e um extintor contra polícias durante a invasão.
De acordo com o juíz, “indivíduos que tentaram um golpe de Estado violento contra o governo” e “parar uma transição pacífica de poder” têm de ser condenados a um “determinado tipo de castigo”.
Palmer acabou por revelar que se sentia envergonhado pelo seu comportamento no Capitólio e disse estar “devastado” pela frieza e calculismo que usou durante a invasão.
Devlyn Thompson, de Washington, recebeu uma condenação de 46 meses de prisão por ter agredido polícias com um altifalante e barras de metal. De acordo com documentos do tribunal, Thompson ajudou a furar um escudo policial enquanto agredia autoridades.
O juiz também condenou um homem de 81 anos, antigo veterano de guerra, a três anos de liberdade condicional por entrar ilegalmente no Capitólio. Um dos mais velhos invasores naquele dia, Gary Wickersham foi condenado a 90 dias de prisão domiciliária e terá de pagar multas de 2500 dólares por danos no edifício.
Os advogados de defesa mostraram-se contra o confinamento de Wickersham por este não poder estar com os seus netos naqueles que são os seus “anos de ouro”. Wickersham pediu “clemência” ao juiz e explicou que foi ao Capitólio naquele dia porque estava em casa “com tédio”.
“Senhor Wickersham aprecio o que fez aqui. Penso que abriu caminho para que outros reconheçam que a brincadeira acabou. O senhor é o primeiro réu que é mais velho que eu em muito tempo”, declarou o juiz Royce Lamberth, de 78 anos.
Na última terça-feira, Gary Edwards, da Pensilvânia, também foi condenado pelo seu envolvimento na invasão, que veio a ser descoberto devido a uma publicação da mulher no Facebook. A mesma foi apagada mas Edwards viu a ser-lhe entregue uma sentença de um ano de liberdade condicional, 200 horas de serviço comunitário e o pagamento de multas de 2500 e 500 dólares por danos em propriedade.
A mulher regressou ao Facebook para tentar desculpar as ações do marido mas, de acordo com as autoridades, Edwards tirou fotografias do sucedido, atirou gás pimenta a alguns manifestantes e entrou num gabinete de um dos congressistas.
“Não há ação mais séria e profunda que uma democracia possa tomar do que certificar uma eleição justa e feita dentro da lei”, afirmou o juíz James Boasberg. “E ter alguém que quis interferir com isso, por meio de violência, é atacar a raiz da democracia”.
Frank Scavo, também da Pensilvânia, foi condenado a 60 dias de prisão por ter organizado excursões até Washington e ter levado mais de 200 pessoas até à capital norte-americana.
Desde que vários invasores têm ido a tribunal que as condenações têm registado unanimidade, com os vários juízes a tirarem conclusões idênticas sobre as ações dos invasores no dia 6 de janeiro.