Num comunicado conjunto, os três Governos declararam que o "trabalho está quase concluído e é considerado um exemplo muito bem sucedido da cooperação, que representa o compromisso conjunto com a segurança nuclear".

Os três países colaboram desde 2004 para eliminar os restos dos ensaios nucleares aí desenvolvidos, para recuperar a segurança e converter o local num espaço inócuo para a saúde.

Os presidentes das três nações supervisionaram "pessoalmente" o cumprimento dos objetivos, de acordo com a nota conjunta.

"Como resultado da aplicação de meios modernos físicos e técnicos, o nível de segurança neste antigo local nuclear foi substancialmente melhorado", refere o comunicado.

Em 1991, o presidente do Cazaquistão, Nursultán Nazarbáyev, decretou o encerramento do local de ensaios nucleares em Semipalatinsk, onde a União Soviética, entre 1949 e 1989, efetuou cerca de 500 ensaios nucleares, dos quais 125 foram realizados à superfície.

Uma área de 18.500 quilómetros quadrados ficou contaminada e cerca de 1,5 milhões de habitantes da parte oriental do Cazaquistão ainda sofrem sequelas da radiação.

O Cazaquistão renunciou voluntariamente ao arsenal atómico que herdou da antiga União Soviética.