Mundo
Europa olha com preocupação para a Turquia
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estão a seguir com apreensão os acontecimentos na Turquia. O país é considerado demasiado importante em vários níveis para haver desvios à democracia.
Foi com grande pessimismo que os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados membros da União Europeia, reuniram-se na segunda-feira em Bruxelas. Em primeiro lugar, era preciso condenar a tentativa de golpe de Estado na Turquia, mas ao mesmo tempo avisar o presidente Recep Tayyip Erdogan que os direitos e liberdades não podem ser comprometidos.
A alta representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança, a italiana Federica Mogherini, pensou ter encontrado a fórmula perfeita segundo um artigo do Le Monde. O Estado de Direito deve ser protegido “para o bem da Turquia” se o país espera aderir à União Europeia.

Contudo, a intenção do presidente Erdogan de reintroduzA pena de morte vai contra todos os valores da União Europeia.ir a pena de morte – que foi abolida em 2004 como parte da candidatura do país à UE – coloca a Turquia numa situação delicada segundo Jean-Marc Ayrrault, o ministro das Relações Exteriores francês.
A chanceler Angela Merkel terá telefonado a Tayyip Erdogan a transmitir a mesma mensagem.
Do outro do Atlântico, a apreensão é idêntica. A Turquia é um país que pertence à NATO e “é essencial que como todos os outros aliados respeite plenamente a democracia, o Estado de direito e as liberdades fundamentais”, disse John Kerry sublinhado as palavras do Secretário-Geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
O principal ponto de atrito entre Washington e o regime de Erdogan, é o religioso muçulmano Fethullah Gulen, no exílio nos Estados Unidos desde 1999, e que é agora acusado de estar por detrás da tentativa de golpe de estado. O pedido de extradição para a Turquia já foi apresentado.
Turquia: Uma porta estanque
A posição geográfica da Turquia não divide apenas o Ocidente do Médio Oriente. Na realidade o país é uma porta estanque para uma região de conflitos que duram há décadas e é um ponto de passagem obrigatório para os deslocados chegarem à Europa.
O acordo alcançado em Março entre a União Europeia e o governo de Ancara para conter o fluxo de emigrantes que chegam à Grécia, é outro ponto fundamental para que continue a haver a possibilidade da Turquia integrar à Europa dos 28.
As negociações entre a União Europeia e a Turquia para uma possível adesão e a concessão de vistos de entrada dos cidadãos turcos nos países da União Europeia encontram-se seriamente comprometidas.
A alta representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança, a italiana Federica Mogherini, pensou ter encontrado a fórmula perfeita segundo um artigo do Le Monde. O Estado de Direito deve ser protegido “para o bem da Turquia” se o país espera aderir à União Europeia.
Contudo, a intenção do presidente Erdogan de reintroduzA pena de morte vai contra todos os valores da União Europeia.ir a pena de morte – que foi abolida em 2004 como parte da candidatura do país à UE – coloca a Turquia numa situação delicada segundo Jean-Marc Ayrrault, o ministro das Relações Exteriores francês.
A chanceler Angela Merkel terá telefonado a Tayyip Erdogan a transmitir a mesma mensagem.
Do outro do Atlântico, a apreensão é idêntica. A Turquia é um país que pertence à NATO e “é essencial que como todos os outros aliados respeite plenamente a democracia, o Estado de direito e as liberdades fundamentais”, disse John Kerry sublinhado as palavras do Secretário-Geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
O principal ponto de atrito entre Washington e o regime de Erdogan, é o religioso muçulmano Fethullah Gulen, no exílio nos Estados Unidos desde 1999, e que é agora acusado de estar por detrás da tentativa de golpe de estado. O pedido de extradição para a Turquia já foi apresentado.
Turquia: Uma porta estanque
A posição geográfica da Turquia não divide apenas o Ocidente do Médio Oriente. Na realidade o país é uma porta estanque para uma região de conflitos que duram há décadas e é um ponto de passagem obrigatório para os deslocados chegarem à Europa.
O acordo alcançado em Março entre a União Europeia e o governo de Ancara para conter o fluxo de emigrantes que chegam à Grécia, é outro ponto fundamental para que continue a haver a possibilidade da Turquia integrar à Europa dos 28.
As negociações entre a União Europeia e a Turquia para uma possível adesão e a concessão de vistos de entrada dos cidadãos turcos nos países da União Europeia encontram-se seriamente comprometidas.