Exército do Burkina Faso apela a Guarda Presidencial a depor armas

As Forças Armadas do Burkina Faso estão a dirigir-se para a capital, Ouagadogou. O exército pretende "desarmar a Guarda Presidencial sem derramamento de sangue", de acordo com uma nota do chefe das Forças Armadas.

João Ferreira Pelarigo - RTP /
Soldados da Guarda Presidencial no Burkina Faso Joe Penney, Reuters

A Guarda Presidencial realizou um golpe de Estado na quarta-feira passada, fez reféns o Presidente de transição assim como o seu gabinete, declarou o estado de emergência e encerrou as fronteiras.

Apesar de alguma resistência inicial tem controlado a situação na capital, Ouagadougou.

O documento assinado por vários chefes militares, citado pela Reuters, apela aos membros da Guarda Presidencial que entreguem as suas armas em troca de garantias de segurança.

"Todas as forças armadas nacionais convergem para Ouagadougou com o único fito de desarmar o regimento de Segurança Presidencial sem derramamento de sangue", afirma o comunicado conjunto.

"Pedimos-lhes que deponham as armas", conclui o documento.
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