Mundo
Facebook promete reforçar controlo de conteúdos e de identidades
O Facebook confessou na passada terça-feira que os sistemas de identificação e remoção de conteúdos que promovem o ódio e a violência não funcionaram eficazmente, respondendo assim às insistentes reclamações de grupos feministas que pretendem a erradicação daquela rede social das mensagens que publicitem a violência contra as mulheres. Para reconquistar a publicidade entretanto retirada por 12 empresas entre as quais a Nissan, o Facebook compromete-se a rever procedimentos e a reforçar o controlo das páginas inseridas.
Este movimento de feministas enviou nos últimos tempos mais de 5.000 e-mails a empresas que anunciam tradicionalmente no Facebook e promoveram a troca no Twitter de mais de 60.000 mensagens o que levou a poderosa Nissan bem como uma dúzia de empresas a ameaçarem retirar da rede social da publicidade que ai colocam, publicidade que é uma das principais fontes de rendimento da rede social.
Em resposta a este movimento das defensoras dos direitos da mulher, a administração do Facebook veio em reação a todo o movimento negativo para a empresa suscitado nos últimos dias em torno desta polémica responder colocando uma mensagem na sua página de facebook em que afirma que os seus "sistemas para identificar e remover o discurso incitador do ódio não funcionam tão eficazmente como gostaríamos, particularmente em torno de questões da violência sexual."
A empresa que gere esta rede social comprometeu-se a rever a forma como lida com o tema, a intensificar a formação profissional dos seus funcionários, aumentar os níveis de responsabilização – na qual se insere o pedido da identidade real de quem cria um conteúdo – e estabelecer formas de contacto mais diretas com os grupos feministas e outras organizações.
"Como consumidores temos muita responsabilidade" dizem as ativistas
A polémica iniciou-se quando Laura Bates, ativista do movimento “sexismo quotidiano”, e Soraya Chemaly, escritora e ativista, escreveram uma carta aberta aos administradores do Facebook pedindo-lhe a "proibição de discurso de ódio sexual em seu site." Na carta, as signatárias apresentavam exemplos de perfis que tinham nomes como “Violentamente estuprar o seu amigo apenas para rir” e “Dar pontapés na vagina da namorada por ela se recusar a fazer ‘sandwich´” bem como perfis que apresentavam imagens de mulheres sendo violentadas.
Posts no facebook, conversações no Twitter, abaixo-assinados, cartas aos anunciantes, tudo serviu para denunciar a situação. O certo é que foi eficaz. Foram várias as empresas que tradicionalmente anunciavam na rede social que não gostaram de ver a sua publicidade ao lado de páginas com esse cariz.
David Reuter, porta-voz da Nissan, disse em uma entrevista na terça-feira que a fabricante de automóveis parou toda a publicidade no Facebook até que a rede social pudesse garantir à Nissan que os seus anúncios não apareceriam nas páginas com conteúdo ofensivo.
A Nissan compra habitualmente espaço para anúncios no Facebook tendo como alvo determinados grupos demográficos, como homens de 30 a 35 anos, explica Reuter.
"Estamos a trabalhar com o “Facebook” para compreender melhor a situação e retirar a publicidade de todas as páginas que são ofensivas", concluiu o porta-voz da franco-nipónica Nissan.
Em resposta a este movimento das defensoras dos direitos da mulher, a administração do Facebook veio em reação a todo o movimento negativo para a empresa suscitado nos últimos dias em torno desta polémica responder colocando uma mensagem na sua página de facebook em que afirma que os seus "sistemas para identificar e remover o discurso incitador do ódio não funcionam tão eficazmente como gostaríamos, particularmente em torno de questões da violência sexual."
A empresa que gere esta rede social comprometeu-se a rever a forma como lida com o tema, a intensificar a formação profissional dos seus funcionários, aumentar os níveis de responsabilização – na qual se insere o pedido da identidade real de quem cria um conteúdo – e estabelecer formas de contacto mais diretas com os grupos feministas e outras organizações.
"Como consumidores temos muita responsabilidade" dizem as ativistas
A polémica iniciou-se quando Laura Bates, ativista do movimento “sexismo quotidiano”, e Soraya Chemaly, escritora e ativista, escreveram uma carta aberta aos administradores do Facebook pedindo-lhe a "proibição de discurso de ódio sexual em seu site." Na carta, as signatárias apresentavam exemplos de perfis que tinham nomes como “Violentamente estuprar o seu amigo apenas para rir” e “Dar pontapés na vagina da namorada por ela se recusar a fazer ‘sandwich´” bem como perfis que apresentavam imagens de mulheres sendo violentadas.
Posts no facebook, conversações no Twitter, abaixo-assinados, cartas aos anunciantes, tudo serviu para denunciar a situação. O certo é que foi eficaz. Foram várias as empresas que tradicionalmente anunciavam na rede social que não gostaram de ver a sua publicidade ao lado de páginas com esse cariz.
David Reuter, porta-voz da Nissan, disse em uma entrevista na terça-feira que a fabricante de automóveis parou toda a publicidade no Facebook até que a rede social pudesse garantir à Nissan que os seus anúncios não apareceriam nas páginas com conteúdo ofensivo.
A Nissan compra habitualmente espaço para anúncios no Facebook tendo como alvo determinados grupos demográficos, como homens de 30 a 35 anos, explica Reuter.
"Estamos a trabalhar com o “Facebook” para compreender melhor a situação e retirar a publicidade de todas as páginas que são ofensivas", concluiu o porta-voz da franco-nipónica Nissan.