Faltam "propostas concretas". Moscovo tempera otimismo de Trump sobre guerra na Ucrânia
O Kremlin ainda não recebeu sugestões satisfatórias para iniciar as negociações sobre a Ucrânia, afirmou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros. As declarações de Mikhail Galuzin surgem depois do presidente norte-americano ter afirmado que Washington estava a progredir nas conversações para colocar um ponto final no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
“É importante que as palavras sejam apoiadas por medidas práticas que levem em conta os interesses legítimos da Rússia, demonstrando a disposição de erradicar as causas profundas da crise e reconhecer as novas realidades”, afirmou à agência RIA o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros.
Segundo Mikhail Galuzin, “ainda não foram recebidas as propostas concretas desta natureza”.
O governante acrescentou que Moscovo continua aberto a um diálogo sobre a Ucrânia, mas manterá a sua exigência inalterada: “não expandir mais a NATO e proteger os direitos dos residentes russos na Ucrânia”.
Nos últimos dias, tem havido uma série de mensagens contraditórias ou cautelosas de Washington e Moscovo sobre possíveis conversações entre Trump e Putin para pôr fim à guerra que Moscovo iniciou há quase três anos.
Donald Trump declarou no fim de semana que já falou com Vladimir Putin e que espera que existam mais conversações entre os dois líderes. Trump não detalha o que está a ser negociado com o Kremlin e também com o governo ucraniano, mas assegura que há progressos. “Não quero falar nisso. (…). É muito cedo. Mas acredito que estamos a fazer progressos. Quero acabar com a guerra Ucrânia-Rússia, e eu quero pará-la”, afirmou o Presidente norte-americano que garantiu ainda que está a “falar com ambos os lados”. Putin vê a guerra, que assinala o seu terceiro aniversário a 24 de fevereiro, como existencial para a sobrevivência da Rússia. Kiev e os seus aliados ocidentais vêem-na como uma apropriação não provocada de terras ao estilo colonial.
No domingo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avançou à agência de notícias estatal TASS que “muitas comunicações diferentes estão a decorrer” nas conversas entre Putin e Trump, e que não está ao corrente de todas as conversações.
“Portanto, neste caso, não posso confirmar nem negar”, afirmou Peskov quando solicitado pela TASS para comentar.
O presidente norte-americano tem afirmado repetidamente que quer acabar com a guerra e que se vai encontrar com o homólogo russo para discutir o assunto. No domingo, Donald Trump revelou aos jornalistas que se reuniria com Vladimir Putin num momento apropriado.
Na sexta-feira, Trump já tinha avançado que provavelmente se encontraria com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky esta semana para discutir o fim da guerra.
Em declarações à Reuters, o Presidente ucraniano anunciou que pretendia que a Ucrânia fornecesse aos Estados Unidos terras e minerais em troca de apoio financeiro ao seu esforço de guerra. Volodymyr Zelensky excluiu no passado a possibilidade de ceder qualquer território à Rússia e insistiu na sua prioridade número um, a integração na NATOAtaques prosseguiram na última noite
No terreno, prosseguem os ataques aéreos entre os dois países. Na última noite, Moscovo revelou que abateu 15 drones ucranianos já Kiev derrubou 61 aeronaves não pilotadas.
Segundo o exército ucraniano, Moscovo lançou 83 drones, 61 dos quais foram abatidos e os outros 22 não atingiram os alvos.
Já o Ministério russo da Defesa, avançou que 15 drones ucranianos foram derrubados na madrugada desta segunda-feira. Sete foram abatidos na região de Krasnodar, enquanto o resto foi intercetado em várias outras regiões no sul e oeste do país.
Os ataques de drones russos durante a noite provocaram um incêndio em Kiev, feriram uma mulher e danificaram várias casas na cidade de Sumy, no nordeste do país, avançaram as autoridades ucranianas esta segunda-feira.
Não foram registados feridos no ataque que provocou um incêndio num edifício não residencial na capital ucraniana, revelou o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, numa publicação na aplicação de mensagens Telegram.
Na região de Sumy, uma mulher de 38 anos foi hospitalizada na sequência de um ataque com drones, revelou o autarca que acrescentou que cinco casas ficaram danificadas.
Segundo Mikhail Galuzin, “ainda não foram recebidas as propostas concretas desta natureza”.
O governante acrescentou que Moscovo continua aberto a um diálogo sobre a Ucrânia, mas manterá a sua exigência inalterada: “não expandir mais a NATO e proteger os direitos dos residentes russos na Ucrânia”.
Nos últimos dias, tem havido uma série de mensagens contraditórias ou cautelosas de Washington e Moscovo sobre possíveis conversações entre Trump e Putin para pôr fim à guerra que Moscovo iniciou há quase três anos.
Donald Trump declarou no fim de semana que já falou com Vladimir Putin e que espera que existam mais conversações entre os dois líderes. Trump não detalha o que está a ser negociado com o Kremlin e também com o governo ucraniano, mas assegura que há progressos. “Não quero falar nisso. (…). É muito cedo. Mas acredito que estamos a fazer progressos. Quero acabar com a guerra Ucrânia-Rússia, e eu quero pará-la”, afirmou o Presidente norte-americano que garantiu ainda que está a “falar com ambos os lados”. Putin vê a guerra, que assinala o seu terceiro aniversário a 24 de fevereiro, como existencial para a sobrevivência da Rússia. Kiev e os seus aliados ocidentais vêem-na como uma apropriação não provocada de terras ao estilo colonial.
No domingo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, avançou à agência de notícias estatal TASS que “muitas comunicações diferentes estão a decorrer” nas conversas entre Putin e Trump, e que não está ao corrente de todas as conversações.
“Portanto, neste caso, não posso confirmar nem negar”, afirmou Peskov quando solicitado pela TASS para comentar.
O presidente norte-americano tem afirmado repetidamente que quer acabar com a guerra e que se vai encontrar com o homólogo russo para discutir o assunto. No domingo, Donald Trump revelou aos jornalistas que se reuniria com Vladimir Putin num momento apropriado.
Na sexta-feira, Trump já tinha avançado que provavelmente se encontraria com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky esta semana para discutir o fim da guerra.
Em declarações à Reuters, o Presidente ucraniano anunciou que pretendia que a Ucrânia fornecesse aos Estados Unidos terras e minerais em troca de apoio financeiro ao seu esforço de guerra. Volodymyr Zelensky excluiu no passado a possibilidade de ceder qualquer território à Rússia e insistiu na sua prioridade número um, a integração na NATOAtaques prosseguiram na última noite
No terreno, prosseguem os ataques aéreos entre os dois países. Na última noite, Moscovo revelou que abateu 15 drones ucranianos já Kiev derrubou 61 aeronaves não pilotadas.
Segundo o exército ucraniano, Moscovo lançou 83 drones, 61 dos quais foram abatidos e os outros 22 não atingiram os alvos.
Já o Ministério russo da Defesa, avançou que 15 drones ucranianos foram derrubados na madrugada desta segunda-feira. Sete foram abatidos na região de Krasnodar, enquanto o resto foi intercetado em várias outras regiões no sul e oeste do país.
Os ataques de drones russos durante a noite provocaram um incêndio em Kiev, feriram uma mulher e danificaram várias casas na cidade de Sumy, no nordeste do país, avançaram as autoridades ucranianas esta segunda-feira.
Não foram registados feridos no ataque que provocou um incêndio num edifício não residencial na capital ucraniana, revelou o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, numa publicação na aplicação de mensagens Telegram.
Na região de Sumy, uma mulher de 38 anos foi hospitalizada na sequência de um ataque com drones, revelou o autarca que acrescentou que cinco casas ficaram danificadas.
Ambas as partes negam ter como alvo os civis na guerra que a Rússia iniciou com a sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022. Mas milhares de civis morreram no conflito, a grande maioria dos quais ucranianos.
c/ agências
Tópicos
Donald Trump
,
Vladimir Putin
,
Rússia
,
Estados Unidos
,
Washington
,
Moscovo
,
Volodymyr Zelensky
,
Ucrânia
,
Kiev
,
ataques
,
drones