A Frente Nacional de Libertacão de Angola (FNLA)realiza entre 5 e 7 Novembro o seu congresso extraordinário para eleger o sucessor do seu lider histórico, Alvaro Holden Roberto recentemente falecido.
O conclave, que se realiza entre divergencias internas, coincide com um encontro convocado pelo Tribunal Supremo previsto para o mesmo dia com o objectivo de aproximar os pretendentes à liderança.
Entre os candidatos à presidencia da FNLA figuram Ngola Kabangu, antigo ministro do Interior no Governo de Transição em Angola em 1974, Lucas Ngonda, ex-secretario para Informação, e o psicólogo Carlinhos Zassala e Miguel Daniel.
A FNLA é um dos três primeiros movimentos de libertação de Angola. Juntamente com o MPLA e a UNITA assinaram com o então governo português os acordos de Alvor que levaram o país à independência a 11 de Novembro de 1975.
Este partido angolano enfrenta divergências internas, o que originou o surgimento de duas alas, a liderada pelo falecido lider Holden Roberto (actualmente pelo presidente interino Ngola Kabangu) e outra de Lucas Ngonda.
Conta com cinco assentos na Assembleia Nacional angolana e um vice-ministro da Saúde. Este, no entanto, nunca ocupou a pasta alegando nao pactuar com o regime. A FNLA conta ainda com um lugar no Conselho da Republica, vaga deixada pelo lider historico, Holden Roberto.