Mundo
Forte presença policial nos arredores de Maputo
Um imponente aparato policial controlava hoje de manhã os bairros do "caniço", na periferia da capital moçambicana, patrulhados por vários camiões transportando polícias. A medida pretendeu antecipar-se a uma nova revolta rumorejada nas últimas horas.
O porta-voz da polícia de Maputo, Arnaldo Chefo, citado pela agência France Press, explicava que "colocámos todas as nossas forças no terreno para controlar a situação tão rapidamente quanto possível". O fim de semana fôra calmo, mas havia inquietude generalizada sobre o amanhecer de segunda feira. Chefo considerava, no entanto, bem sucedida a iniciativa policial: "Não houve nenhum incidente, apesar dos boatos segundo os quais as pessoas viriam novamente para a rua"
A mesma France Press constatava que a acalmia do fim de semana foi aproveitada por parte da população para fazer as compras possíveis e para se reabastecer, compensando as limitações dos últimos dias. Também no bairro de Mafalala, acrescenta-se, que fôra um dos epicentros da explosão social, se vivia hoje a actividade normal de um dia de semana.
Ontem, a polícia moçambicana tinha também anunciado a detenção de seis pessoas em Nampula, com a acusação de estarem a preparar uma manifestação na cidade. O porta-voz do comando provincial da polícia, Inácio Dina, citado pela agência Lusa, afirmara tratar-se de mais uma manifestação contra o aumento dos preços, projectada para começar no mercado do Resta, bairro de Natikiri.
A mesma France Press constatava que a acalmia do fim de semana foi aproveitada por parte da população para fazer as compras possíveis e para se reabastecer, compensando as limitações dos últimos dias. Também no bairro de Mafalala, acrescenta-se, que fôra um dos epicentros da explosão social, se vivia hoje a actividade normal de um dia de semana.
Ontem, a polícia moçambicana tinha também anunciado a detenção de seis pessoas em Nampula, com a acusação de estarem a preparar uma manifestação na cidade. O porta-voz do comando provincial da polícia, Inácio Dina, citado pela agência Lusa, afirmara tratar-se de mais uma manifestação contra o aumento dos preços, projectada para começar no mercado do Resta, bairro de Natikiri.