François Hollande desafia países a ratificarem o projeto de acordo sobre clima

por Marcos Celso

Foto: reuters

É ambicioso mas também é justo e equilibrado, referem os responsáveis franceses sobre o documento em análise.

 A França, que preside aos trabalhos da Cimeira do Clima, classifica o documento de ambicioso mas também de realista.

O projeto de acordo prevê limitar o aquecimento global a 1,5 graus celsius. A presidência francesa da Cimeira de Paris propõe aos 195 países presentes um projecto que visa conter o aquecimento global abaixo dos 2 graus celsius e limitá-lo aos 1,5.

O Presidente francês acrescenta que o acordo "será um grande gesto para a humanidade".

Hollande fez uma intervenção logo após o presidente da Cimeira do Clima (COP21), o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, ter dado a conhecer os principais pontos do texto. Segundo Hollande o documento é "o primeiro acordo universal da história das negociações climáticas".

"Estamos num momento decisivo", sublinhou o chefe de Estado francês.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, anfitrião da cimeira, propôs um acordo climático que prevê uma verba de 100 mil milhões de dólares (90,9 mil milhões de euros) para os países em desenvolvimento a partir de 2020.

Na capital francesa a segurança é máxima face aos atentados ocorridos a 13 de novembro, num dia em que a Cimeira do Clima e o sorteio do EURO 2016 de futebol marcam a agenda parisiense.
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