Um ministro brasileiro negou irregularidades nas negociações da compra da vacina contra a covid-19 Covaxin, acusou o deputado que revelou o caso de "mentir" e informou que o funcionário que fez a denúncia será investigado.
Onyx afirmou ainda que o presidente, Jair Bolsonaro, determinou a abertura de um inquérito para investigar "as atividades" do funcionário do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda, além das declarações do seu irmão, o deputado Luis Claudio Miranda.
"O Presidente da República determinou (...) que a Polícia Federal abra uma investigação sobre as declarações do deputado Luis Claudio Miranda, sobre as atividades do seu irmão, funcionário público do Ministério da Saúde, e sobre todas essas circunstâncias expostas", declarou Onyx.
"Deus está vendo, mas o senhor (deputado Miranda) não vai entender-se só com Deus, vai se entender com a gente também. (...) o senhor vai pagar pela irresponsabilidade, mau caráter, pela má fé, pela denúncia caluniosa, pela produção de provas falsas", disse, em tom de ameaça.
Alegada irregularidade
Após identificar indícios de crime no contrato de aquisição da vacina, o Ministério Público iniciou uma investigação à compra pelo governo federal.
Já na quarta-feira, o deputado federal Luis Claudio Miranda afirmou que Bolsonaro foi alertado para as supostas irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.