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Governo israelita furioso com aceitação de bandeira palestiniana na ONU
O embaixador israelita na ONU protestou contra a "cínica manipulação" da ONU pela Autoridade Palestiniana. O protesto refere-se à proposta palestiniana de que sejam aceites na sede das Nações Unidas bandeiras de Estados que têm estatuto de observador, como o Vaticano e a própria Palestina.
O protesto israelita, assinado pelo embaixador Ron Prosor está contido numa carta, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, e ao presidente ugandês da Assmbleia Geral, Sam Kutesa, citada pelo diário israelita Jerusalem Post.
A carta afirma que "durante 70 anos, as Nações Unidas apenas içaram as bandeiras de Estados [que fossem] membros de pleno direito. Embora os palestinianos estejam a tentar alterar protocolos e tradições já antigos, não consideraram apropriado permitir aos Estados membros desta organização debater, discutir e reflectir sobre as consequências e implicações desta proposta".
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, deverá visitar a sede da ONU, em Nova Iorque, no próximo dia 30 de setembro. A Assembleia Geral discutirá em 10 de setrembro uma resolução proposta pelo representante palestiniano na ONU, Riyad Mansour, de que os Estados com estatuto de observador possam ter a sua bandeira hasteada na sede da organização.
Considera-se provável que os diplomatas palestinianos consigam reunir facilmente uma maioria de votos favorável à decisão, entre os 193 países membros. Segundo Mansour, "temos os votos e estamos a trabalhar para considerar tantos votos quantos pudermos".
Mansour não quis dizer se, por ocasião da visita de Abbas, haverá alguma cerimónia formal de içamento da bandeira palestiniana: "Essa é uma questão simbólica, outra coisa é avançar na consolidação dos pilares do Estado da Palestina na arena internacional e dar ao povo a pequena esperança de que a comunidade internacional ainda esteja a apoiar a independência do Estado da Palestina".
Entretanto, um comunicado do Vaticano, sem co-patrocinar a proposta palestiniana, afirma que “a Santa Sé não se opõe a que seja apresentado um projeto de resolução" com aquele teor. Acrescenta, por outro lado, que tem consciência da inovação que esta proposta introduz numa já antiga tradição da ONU, e que "aceitará a decisão que as Nações Unidas queiram tomar no futuro sobre o tema”. Esta salvaguarda da diplomacia vaticana pode ser entendida como formal, porque se dá como garantida a aprovação da proposta palestiniana.
A carta afirma que "durante 70 anos, as Nações Unidas apenas içaram as bandeiras de Estados [que fossem] membros de pleno direito. Embora os palestinianos estejam a tentar alterar protocolos e tradições já antigos, não consideraram apropriado permitir aos Estados membros desta organização debater, discutir e reflectir sobre as consequências e implicações desta proposta".
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, deverá visitar a sede da ONU, em Nova Iorque, no próximo dia 30 de setembro. A Assembleia Geral discutirá em 10 de setrembro uma resolução proposta pelo representante palestiniano na ONU, Riyad Mansour, de que os Estados com estatuto de observador possam ter a sua bandeira hasteada na sede da organização.
Considera-se provável que os diplomatas palestinianos consigam reunir facilmente uma maioria de votos favorável à decisão, entre os 193 países membros. Segundo Mansour, "temos os votos e estamos a trabalhar para considerar tantos votos quantos pudermos".
Mansour não quis dizer se, por ocasião da visita de Abbas, haverá alguma cerimónia formal de içamento da bandeira palestiniana: "Essa é uma questão simbólica, outra coisa é avançar na consolidação dos pilares do Estado da Palestina na arena internacional e dar ao povo a pequena esperança de que a comunidade internacional ainda esteja a apoiar a independência do Estado da Palestina".
Entretanto, um comunicado do Vaticano, sem co-patrocinar a proposta palestiniana, afirma que “a Santa Sé não se opõe a que seja apresentado um projeto de resolução" com aquele teor. Acrescenta, por outro lado, que tem consciência da inovação que esta proposta introduz numa já antiga tradição da ONU, e que "aceitará a decisão que as Nações Unidas queiram tomar no futuro sobre o tema”. Esta salvaguarda da diplomacia vaticana pode ser entendida como formal, porque se dá como garantida a aprovação da proposta palestiniana.