A estratégia japonesa inclui orientações para ajudar os fabricantes de armas japoneses a ajustarem-se à nova norma e para promoverem o desenvolvimento de produtos em colaboração com empresas estrangeiras, revelou hoje a cadeia estatal NHK.

No fornecimento de equipamento às Forças de Defesa, o exército japonês cujas funções estão limitadas pela Constituição a defender território nacional perante possíveis agressões -- a prioridade deve ser concedida à "produção doméstica", refere o documento a que teve acesso a NHK.

O plano também assinala a necessidade de resolver "debilidades" na capacidade de defesa de territórios mais afastados, como é o caso das ilhas Senkaku, ou Diaoyu para a China, administradas por Tóquio, mas reclamadas por Pequim.

Dadas as debilidades japonesas em equipamento, o Governo aposta no desenvolvimento da cooperação entre as empresas japonesas e estrangeiras.

A nova norma de exportação de armas foi aprovada no início de abril pelo Governo japonês e contempla o comércio externo de armas sob condições, depois de quase 50 anos de proibição total.