Mundo
Ilhas artificiais do Mar da China Meridional com hangares e radares
Pequim tem vindo a instalar nas ilhas artificiais que construiu no Mar da China Meridional hangares e radares que se encontram quase operacionais, sugerem imagens norte-americanas de satélite. O objetivo é estabelecer o poderio militar chinês numa zona de soberania que não é reconhecida por Japão e Estados Unidos.
Três das maiores ilhas artificiais chinesas no Mar da China Meridional estão a receber material militar. Imagens recolhidas no início do mês pela Asia Maritime Transparency Iniciative mostram os desenvolvimentos.
Cada uma das ilhas tem novos hangares que permitem receber 24 aeronaves militares, como também hangares mais largos que podem receber bombardeiros e aviões com funções de vigilância.
Na última semana, uma porta-voz do ministro dos chinês dos Negócios Estrangeiros alegou não estar a par dos detalhes da instalação, mas reiterou que as ilhas artificiais são território chinês.
“Quer queiramos ou não, enviar militares [para as ilhas] está dentro do nosso poder e soberania. Está nos nossos direitos a possibilidade de defendermo-nos tal como é reconhecido pelo Direito Internacional”, declarou Hua Chunying.
Pontos de polémica e lutas políticas
A China defende o grupo de sete ilhas de construção humana como seu território no Mar da China Meridional. De resto, o colosso asiático reclama também a maior porção deste mar, contra as posições de países como o Vietname e as Filipinas.
Duas das ilhas já receberam hangares com uma largura suficiente para aviões de grande porte, tal como acontece com bombardeiros.

Foto: Handout - Reuters
Para além dos hangares, a China também instalou radares em várias partes das três ilhas.
A China projeta, no futuro, criar uma zona área de defesa, mesmo depois de ter recebido a decisão de um tribunal internacional que declinava a soberania chinesa sobre estes territórios. Japão e Estados Unidos não reconhecem o poder chinês sobre as construções artificiais.
A instalação de material militar chinês nestas ilhas deverá gerar protestos por parte de outros países asiáticos, especialmente o Vietname. No entanto, Ian Storey, um especialista do Instituto de Estudos do Sudeste Asiático citado pela edição online da norte-americana CNN, antecipa que a hegemonia de Pequim sobre o Mar da China Meridional tenderá a tornar-se normal.
Cada uma das ilhas tem novos hangares que permitem receber 24 aeronaves militares, como também hangares mais largos que podem receber bombardeiros e aviões com funções de vigilância.
Construction of major infrastructure on Subi, Mischief, and Fiery Cross Reefs in the #SouthChinaSea nearly complete https://t.co/OFQwmfwBgS pic.twitter.com/68mcD04kjf
— AMTI (@AsiaMTI) 28 de março de 2017
Na última semana, uma porta-voz do ministro dos chinês dos Negócios Estrangeiros alegou não estar a par dos detalhes da instalação, mas reiterou que as ilhas artificiais são território chinês.
“Quer queiramos ou não, enviar militares [para as ilhas] está dentro do nosso poder e soberania. Está nos nossos direitos a possibilidade de defendermo-nos tal como é reconhecido pelo Direito Internacional”, declarou Hua Chunying.
Pontos de polémica e lutas políticas
A China defende o grupo de sete ilhas de construção humana como seu território no Mar da China Meridional. De resto, o colosso asiático reclama também a maior porção deste mar, contra as posições de países como o Vietname e as Filipinas.
Duas das ilhas já receberam hangares com uma largura suficiente para aviões de grande porte, tal como acontece com bombardeiros.
Foto: Handout - Reuters
Para além dos hangares, a China também instalou radares em várias partes das três ilhas.
A China projeta, no futuro, criar uma zona área de defesa, mesmo depois de ter recebido a decisão de um tribunal internacional que declinava a soberania chinesa sobre estes territórios. Japão e Estados Unidos não reconhecem o poder chinês sobre as construções artificiais.
A instalação de material militar chinês nestas ilhas deverá gerar protestos por parte de outros países asiáticos, especialmente o Vietname. No entanto, Ian Storey, um especialista do Instituto de Estudos do Sudeste Asiático citado pela edição online da norte-americana CNN, antecipa que a hegemonia de Pequim sobre o Mar da China Meridional tenderá a tornar-se normal.